LÍBANO

Beirute: ataque israelense mata 22 pessoas

Esses números, no entanto, ainda são considerados preliminares e podem aumentar conforme as operações de resgate continuam

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Beirute é alvo de ataques israelenses – Crédito: Getty Images

O crescente clima de tensão no Oriente Médio, exacerbado por ataques aéreos recentes, continua a cobrar um pesado tributo em termos de vidas humanas e estabilidade regional. Nesta quinta-feira, 10, um ataque israelense em Beirute resultou em pelo menos 22 mortos e 117 feridos, de acordo com o Ministério da Saúde do Líbano. Esses números, no entanto, ainda são considerados preliminares e podem aumentar conforme as operações de resgate continuam.

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Uma fonte de segurança libanesa informou à CNN que dois ataques aéreos israelenses atingiram o coração de Beirute. Os bombardeios resultaram na destruição de um edifício residencial, além de causarem uma espessa nuvem de fumaça preta sobre a cidade. Testemunhas relataram uma forte explosão, com sons de sirenes e tiros reverberando pela capital libanesa. O governo israelense, por meio de suas Forças de Defesa, declarou estar investigando os relatos, mas até o momento não fez outros comentários.

Escalada de conflitos na região

Este incidente é mais um episódio na longa série de confrontos que têm assombrado o Oriente Médio nas últimas semanas. As tensões cresceram exponencialmente desde que o Irã lançou um ataque com mísseis contra Israel no início do mês. Essa ação intensificou o conflito com o que é conhecido como o “Eixo da Resistência”, que inclui grupos como o Hezbollah, o Hamas, e milícias apoiadas pelo Irã espalhadas por diversas localidades, incluindo Síria, Iêmen e Iraque.

O aumento das hostilidades tem atraído a atenção global. O Brasil, por exemplo, se mostrou bastante preocupado com a situação, especialmente após a morte de dois adolescentes brasileiros nos ataques. O Itamaraty lançou um comunicado condenando veementemente a violência e solicitando que os conflitos cessem imediatamente. Além disso, o governo brasileiro iniciou uma operação de repatriação para trazer cidadãos de volta ao país diante da crescente insegurança no Líbano. Outras nações também pressionam por uma solução pacífica e pelo respeito aos direitos humanos básicos.

As operações militares israelenes, que incluem bombardeios aéreos e incursões terrestres no Líbano deram início após a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah. Israel afirma ter atingido com sucesso quase toda a cadeia de comando do grupo em bombardeios recentes. Na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, o governo israelense continua as tentativas de neutralizar o Hamas, responsável por um ataque recente que resultou em mais de 1.200 óbitos, conforme dados do governo israelense. Na Faixa de Gaza, a resposta militar já causou mais de 40 mil mortes palestinas, segundo o Ministério da Saúde da região.

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