CÂMARA MUNICIPAL DE SP

Ação dos bombeiros na tempestade que deixou SP às escuras foi tema da CPI da Enel

O Comandante do Corpo de Bombeiros, Cel. Jefferson de Mello explicou que, muitas vezes, o trabalho de poda de árvores está atrelado à concessionária, que precisa desligar a energia

CPI-Enel
Vereado joão Jorge, presidente da CPI da Enel – Crédito: TV Câmara SP

O presidente da  CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Enel da Câmara Municipal de São Paulo, vereador João Jorge, falou sobre a sessão desta quinta-feira (29), que contou com a presença do Comandante do Corpo de Bombeiros, Cel. Jefferson de Mello. Ele estava à frente da corporação quando ocorreu a tempestade do dia 3 de novembro de 2023, que deixou milhares de imóveis sem eletricidade por vários dias na capital. Milhões de moradores foram afetados e, uma das queixas, foi a falta de respostas da concessionária à população.

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coronel Jefferson de Mello, ex-comandante do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo
CPI da Enel recebe o coronel Jefferson de Mello, ex-comandante do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo – Crédito: TV Câmara SP

Apagão em SP

O ex-comandante ainda relembrou que, à época da tempestade, os bombeiros tinham avaliado que um significativo número de árvores poderia oferecer risco aos cidadãos. Porém, Mello deixou claro que houve um diálogo junto à Enel para que fosse criado um canal direto entre a corporação e a concessionária. Esta seria uma forma a agilizar o desligamento da energia para que o corpo de bombeiros pudesse atender às demandas mais urgentes.

Por fim, o trabalho de corte das árvores e galhos caídos no episódio que deixou a cidade vários dias sem luz foi demorado por conta do grande número de ocorrências. “Nós ficamos ali com uma questão de mais de 2 mil árvores pendentes. Então, fugiu totalmente da normalidade”, ressaltou.

Atuação dos Bombeiros junto à Enel

Em depoimento aos vereadores, ele falou como é a atuação dos bombeiros na poda de árvores. Mello explicou que a corporação realiza poda e manejo de árvores somente em situações de emergência. Um profissional designado faz a avaliação de riscos. “Os bombeiros não cortam árvores. Gostaria de deixar bem claro isso. O bombeiro tira o risco. Se a árvore trincou, apoiou, caiu e a árvore em si está oferecendo algum risco, aí então o corpo bombeiros é acionado, vai para o local e tira o risco. Se tiver que cortar, se tiver que podar, se tiver que movimentar, fazemos tudo o que tiver que ser feito para tirar o risco daquele local”.

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