Recentemente, uma jovem de 17 anos comemorou uma melhoria significativa em sua saúde após períodos de grande aflição na UTI de um hospital. As enfermeiras responsáveis por sua recuperação relataram que, desde a prisão do pai, acusado de abuso sexual, a paciente começou a mostrar sinais de recuperação tanto psicológica quanto física.
Anteriormente incapaz de se alimentar ou se comunicar adequadamente devido a complicações severas de saúde, a adolescente agora começou a sorrir novamente e a se expressar, uma mudança significativa após uma experiência extremamente traumática.
Segundo relatos de funcionários da saúde ao g1, o comportamento do pai na presença da filha era notadamente suspeito, levando a equipe médica a monitorá-lo de perto. Este monitoramento culminou na gravação de vídeos que mostravam o pai tocando inapropriadamente a filha, o que foi decisivo para sua prisão e a consequente melhoria da jovem.
Detalhes do crime cometido pelo pai da jovem
A jovem havia sido internada após uma parada cardiorrespiratória em abril, causada por uma crise de asma intensificada pelo uso de um cigarro eletrônico em uma festa. Sem sua medicação usual, a menina sofreu complicações que afetaram gravemente sua capacidade motora e de fala. Durante a visita, seu pai foi flagrado realizando atos de natureza sexual enquanto ela estava debilitada, configurando o crime de estupro de vulnerável.
Qual a legislação para estupro de vulnerável no Brasil?
No Brasil, estupro de vulnerável é um crime aplicado quando a vítima é uma criança ou adolescente com menos de 14 anos, ou quando a vítima não possui discernimento suficiente para resistir ao ato. Segundo dados, o país registra cerca de 56 mil denúncias de estupro de vulnerável anualmente.
Vozes que clamam por justiça
Kelly Cristina Sacchetto, delegada seccional de São Bernardo do Campo, enfatizou a seriedade do caso, comentando sobre a “constatação de lesões provenientes de abuso” no exame de corpo de delito. Essa documentação configurou uma prova incontestável contra o acusado, movendo a comunidade e os profissionais envolvidos a buscar rigor na aplicação da justiça.
Siga a gente no Google NotíciasO cadastro incluirá pessoas condenadas pelos crimes de feminicídio, estupro, estupro de vulnerável, lesão corporal praticada contra a mulher, perseguição contra a mulher, e violência psicológica contra a mulher.https://t.co/kIiGUldO05 pic.twitter.com/d64lAmQ279
— Câmara dos Deputados (@camaradeputados) May 23, 2023