O sargento Rafael Wolfgramm Dias, de 37 anos, conhecido por seu serviço no Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar do Rio de Janeiro, morreu na noite do último domingo (16) após uma operação no Complexo da Maré na semana passada. Após ser baleado, Wolfgramm resistiu por seis dias, mas faleceu no Hospital Federal de Bonsucesso. Durante o confronto que levou à sua morte, outro policial, Jorge Henrique Galdino Cruz, também foi atingido fatalmente.
É com profundo pesar que recebemos a notícia do falecimento do Sargento Rafael Wolfgramm Dias, do Bope, ocorrido nesta segunda-feira. Ele foi baleado durante uma operação no Complexo da Maré. pic.twitter.com/BFaxIKsdyc
— Glauber Poubel (@GlauberPoubel) June 17, 2024
Quem era Rafael Wolfgramm Dias?
Wolfgramm ingressou na PM em 2008 e transferiu-se para o BOPE em 2012. Residente de Itaguaí, na Baixada Fluminense, ele era casado e pai de um filho menor de idade. Em reconhecimento ao seu empenho e dedicação, Wolfgramm recebeu diversas homenagens ao longo de sua carreira, incluindo uma moção de louvor da Câmara Municipal do Rio de Janeiro em 2020 e o título de Cidadão Benemérito Itaguaiense em 2021.
O impacto de sua morte e a resposta da comunidade
Desde o anúncio da morte de Rafael Wolfgramm, uma onda de luto e solidariedade tomou conta das redes sociais e da comunidade policial. O BOPE publicou uma homenagem emocionante, ressaltando que Wolfgramm “deixará uma linda história” em sua memória. Além disso, uma campanha foi organizada pela unidade para a doação de sangue em sua homenagem, atestando o forte laço de camaradagem entre os membros do batalhão.
As expressões de pesar não se limitaram apenas aos colegas de farda. Cidadãos comuns também manifestaram seu apoio e condolências à família, mostrando o quanto sua figura era querida e respeitada na comunidade.
Qual foi o resultado da operação que levou à sua morte?
A operação em que Wolfgramm foi baleado visava combater uma quadrilha especializada em roubo de veículos nas vias expressas do Rio de Janeiro. A ação resultou na prisão de 24 suspeitos e na apreensão de cerca de 20 armas, incluindo uma metralhadora .30. A operação também resultou na morte de quatro suspeitos, além dos dois sargentos da PM.
A Delegacia de Homicídios continua investigando o caso e busca identificar e capturar os autores dos disparos que vitimaram os policiais.
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