INVESTIGAÇÃO EM ANDAMENTO

Após golpe, alunos da USP querem faturar com memes para garantir formatura

O objetivo seria usar o humor como solução para o problema, atraindo patrocínio e financiadores para a festa.

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Aluna de medicina, Alicia Dudy Muller Veiga (Crédito: Reprodução/Lattes)

Os estudantes do curso de medicina da USP tentam elaborar estratégias de marketing para recuperar o desvio de quase R$ 1 milhão na conta da comissão de formatura. O dinheiro seria utilizado para financiar a festa de graduação do curso.

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Segundo divulgado pela Folha de S. Paulo, a comissão tentará levantar recursos “de forma divertida” contando com a grande visibilidade e repercussão do ocorrido. 

O objetivo seria promover posts de memes no Instagram e usar o humor como solução para o problema. Com a ação, a esperança é chamar a atenção de artistas, empresas e comunicadores. Queremos deixar claro que tais medidas não diminuem a seriedade que este assunto merece“, reiteram.

Na rede social os organizadores dizem que vão buscar parcerias que possam rever “essa situação catastrófica em uma possível saída para realizarmos nosso sonho“. A festa está marcada para janeiro de 2024.

Além desse plano, a Folha informa que a comissão ainda elaborou um formulário para que os alunos contem como o desvio da verba impactou suas famílias, quais eram os sonhos de cada um e como os alunos se vêem daqui a um ano. “Sinta-se à vontade para expor o que tem sentido pois só iremos divulgar o que for dito aqui com expressa autorização“, explica a mensagem.

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ENTENDA O CASO

A estudante da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), Alicia Dudy Müller Veiga, 25, confessou ter desviado quase R$ 1 milhão que seriam utilizados para financiar a festa de formatura do curso.

Nesta quinta-feira (19), ela foi indiciada sob suspeita de apropriação indébita do fundo de formatura de sua turma na Faculdade de Medicina. Este crime é investigado pelo 16º Distrito Policial, localizado no bairro do Ipiranga, em São Paulo.

Em depoimento, confessou que realizou aplicações erradas e passou a jogar na loteria para recuperar a quantia.

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A investigação teve início após ela tentar apostar, sem pagar, um total de R$ 891 mil em bilhetes da Lotofácil.

Os valores pagos por cada aluno que aderiu à formatura variavam entre R$ 6.000 e R$ 12 mil.

 

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