SERRA FLUMINENSE

Bombeiros ainda trabalham para controlar fogo em lixão de Teresópolis 

O incêndio no lixão do Fischer, que é chamado de aterro sanitário pela prefeitura, começou na madrugada de segunda-feira (26)

Bombeiros ainda trabalham para controlar fogo em lixão de Teresópolis 
A prefeitura municipal disse que o caso está sendo investigado (Crédito: Divulgação)

O Corpo de Bombeiros está há cinco dias trabalhando para controlar o incêndio que atingiu um lixão em Teresópolis, na região serrana fluminense. Os focos já foram apagados, mas ainda é necessário um trabalho de rescaldo, que envolve o resfriamento do material para evitar a reignição (recomeço do fogo). 

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O incêndio no lixão do Fischer, que é chamado de aterro sanitário pela prefeitura, começou na madrugada de segunda-feira (26). Uma densa nuvem de fumaça se espalhou pela cidade, provocando transtornos. Até a última quarta-feira (28), a Secretaria Municipal de Saúde havia feito mais de 100 atendimentos médicos de crianças e adultos. Nenhuma pessoa precisou ser internada.

Mais de 20 escolas e creches localizadas nas proximidades do lixão tiveram as aulas suspensas na segunda-feira. Alguns animais mais sensíveis foram transferidos do canil municipal localizado naquele bairro, para outro local.

A prefeitura municipal disse que o caso está sendo investigado porque há suspeita de que tenha sido um incêndio criminoso. O lixão do Fischer foi embargado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) em 2018, mas continuava funcionando com uma liminar da Justiça. Em maio deste ano, o juízo da 1ª Vara Cível de Teresópolis chegou a decidir que o embargo não era mais válido.

Na última terça-feira (27), no entanto, a desembargadora Inês da Trindade Chaves de Melo, da 3ª Câmara de Direito Público da Justiça fluminense, decidiu interditar o lixão a pedido do Inea.

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Em nota, a prefeitura informou que está buscando uma alternativa para o Fischer. A ideia é construir uma usina de processamento de lixo no local. A solução provisória, enquanto a usina não funciona, é transportar pelos próximos dois anos, o lixo do município para um aterro sanitário licenciado em outro local.

A prefeitura diz, no entanto, que esse transporte teria um custo anual de R$ 20 milhões com o qual o município não tem condições de arcar. Para viabilizar esse transbordo, busca um acordo com a Justiça e o governo estadual.

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