
Após o economista Adriano Pires desistir de comandar a Petrobras, o Centrão e os militares iniciaram uma disputa pela cadeira presidencial da estatal. Nesta terça-feira (5), os dois segmentos enviaram sugestões de nomes ao Planalto que poderiam substituir a indicação de Pires.
Entre as Forças Armadas, o presidente dos Correios, general Floriano Peixoto, passou a ser defendido por assessores do governo. O argumento é que, em mais de dois anos à frente da empresa, o militar demonstrou experiência em gestão pública.
Já o Centrão, sugeriu ao governo dois nomes para presidir a Petrobras: Márcio Weber, atual conselheiro da empresa e ex-diretor da Petroserv S.A. – companhia que atua na distribuição de petróleo–, e da diretora-presidente da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), Cynthia Silveira.
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse nesta terça-feira (5) que não definiu um candidato para apresentar ao presidente Jair Bolsonaro (PL). “Estou trabalhando em perfis adequados para assumir o conselho de administração e a empresa neste momento. Depois, chegarei aos nomes que preenchem esses perfis”, disse.
❌ RECUSA À PRESIDÊNCIA DA PETROBRAS
— Camarote da República (@camarotedacpi) April 4, 2022
O economista Adriano Pires oficializou a recusa ao convite do governo para assumir a presidência da Petrobras. Ele enviou uma carta ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, declinando do convite feito pelo presidente Jair Bolsonaro. pic.twitter.com/576dvMaTI1