Em novembro de 2014 Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Pires da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva confessaram ter esquartejado e comido partes do corpo de uma adolescente, utilizando a carne como recheio de empadas. O crime ocorreu em Garanhuns, Pernambuco, e as duas mulheres hoje dividem a cela com Deolane Bezerra, influenciadora presa em operação contra lavagem de dinheiro.
As mulheres eram responsáveis por atrair as mulheres, prometendo uma vida melhor e, em seguida, as matavam. O trio consumia partes dos corpos e outras partes eram transformadas em empadas, que eram vendidas nas ruas da cidade. Eles justificaram o crime como purificação espiritual, ligada a uma seita chamada “Cartel“, da qual o trio alegava fazer parte.
Crimes dos Canibais de Garanhuns
O primeiro crime conhecido do trio, conhecido como Canibais de Garanhuns, aconteceu em 2008, quando Jéssica Camila da Silva Pereira, uma jovem de 17 anos, foi atraída, assassinada e consumida parcialmente pelos criminosos. Bruna, uma das condenadas, assumiu inclusive a identidade de Jéssica para criar a filha da vítima como sua própria filha.
Em 2012, mais dois assassinatos ocorreram com o mesmo modus operandi. Isabel e Bruna foram condenadas por homicídio qualificado, vilipêndio e ocultação de cadáver. As penas foram ainda mais duras devido à brutalidade dos crimes cometidos.
Prisão de Deolane Bezerra
As culpadas estão cumprindo pena na Colônia Penal Feminina de Buíque, que, apesar de sua capacidade para 107 presas, abriga atualmente mais de 260 detentas. No mesmo presídio, está presa a influenciadora Deolane Bezerra.
Inicialmente presa durante a Operação Integration, que investigava lavagem de dinheiro e práticas ilegais de jogos de azar, Deolane passou cinco dias no presídio Bom Pastor, no Recife. Posteriormente, obteve prisão domiciliar, que acabou violando.
A influenciadora não cumpriu as condições impostas pela prisão domiciliar. Ela fez manifestações públicas e criticou abertamente a Polícia Civil, usando suas redes sociais para isso. Essas ações levaram a juíza Andréa Calado da Cruz a ordenar seu retorno a Buíque, considerando que suas atitudes tentavam influenciar a opinião pública e obstruir a justiça.
LILI CANTOU PRA DOUTORA DEOLANE
— luscas (@luscas.com.br) September 9, 2024 at 3:11 PM