Demissão Voluntária

Carro zero km e salário extra: GM oferece benefícios para demitir 1,2 mil funcionários

Programa vai até 12 de dezembro e foi negociado com os sindicatos de três fábricas

A fim de desligar cerca de 1.200 funcionários, a montadora inicia nesta terça-feira (5), um PDV (Programa de Demissão Voluntária).
(Crédito: Divulgação)

A General Motors inicia nesta terça-feira (5) um PDV (Programa de Demissão Voluntária) para 1,2 mil funcionários. Como atrativo, a montadora oferece um carro zero quilômetro e salários extras. O programa vai até 12 de dezembro e foi negociado com os sindicatos das três fábricas na última sexta-feira (1º).

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A decisão ocorre depois que a Justiça do Trabalho cancelou, em 31 de outubro deste ano, cerca de 1.200 demissões nas fábricas da General Motors em São Paulo.

Entenda o caso

Os funcionários da GM ficaram 17 dias em greve para tentar reverter as demissões nas linhas de produção em São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes. A paralisação seguiu até 8 de novembro, quando a montadora aceitou pagar os dias parados e concedeu uma licença remunerada para os trabalhadores que tinham sido demitidos. 

Benefícios oferecidos 

  • Para os funcionários que tenham de um a seis anos de empresa, o benefício a quem aderir ao PDV é de seis meses de salário, além de adicional de R$ 15 mil e plano médico por três meses ou R$ 6 mil.
  • Para trabalhadores que tenham sete anos ou mais de empresa, a General Motors oferece cinco meses de salário, um Chevrolet Onix Hatch LS ou R$ 85 mil e plano médico por seis meses ou R$ 12 mil.
  • Para os funcionários que não quiserem aderir ao PDV, a empresa garante estabilidade no emprego até 3 de maio de 2024.
  • Para cada adesão de trabalhador ativo na fábrica, haverá retorno de outro trabalhador em licença remunerada.

Quanto aos dias parados durante a greve, haverá uma compensação de 50% até 30 de junho de 2024, conforme a necessidade de produção.

De acordo com o que os sindicatos informaram ao UOL Carros, a meta da General Motors é desligar cerca de 840 dos 4.000 trabalhadores em São José dos Campos; 290 de 4.300 funcionários em São Caetano do Sul; e 95 de 480 empregados em Mogi das Cruzes, que fabrica autopeças e componentes de reposição.

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*sob supervisão de Camila Godoi

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