Intimidade exposta

Caso Klara Castanho: Conselho de enfermagem arquiva investigação

A atriz se manifestou sobre a decisão e ressaltou que tomou as medidas judiciais necessárias para que os envolvidos no caso sejam responsabilizados.

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Klara Castanho (Crédito: Reprodução/ Redes Sociais)

O Coren -SP, Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo, arquivou o processo de investigação da atriz Klara Castanho. Em nota, o Conselho afirmou que “não constatou a participação de nenhum profissional de enfermagem em relação ao vazamento de quaisquer informações sigilosas de pacientes”. Declarou também que realizou uma sindicância no Hospital Brasil.

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Segundo o jonal O Globo, Klara se manifestou, nesta sexta-feira (6), sobre a decisão e ressaltou que tomou as medidas judiciais necessárias para que os envolvidos no caso sejam responsabilizados. “As investigações estão em andamento protegidos pelo necessário segredo de Justiça. A atriz aguarda confiante na atuação da polícia e da Justiça, para que os fatos sejam esclarecidos“, acrescentam os representantes ao veículo.

O órgão apurava a denúncia da atriz de que uma enfermeira a teria abordado e ameaçado divulgar para a imprensa informações sobre a entrega para adoção de bebê fruto de um estupro. 

O conselho seguiu todos os ritos processuais, solicitou documentos à instituição hospitalar e convocou os profissionais do plantão à época do fato denunciado, porém não constatou a participação de nenhum profissional de enfermagem em relação ao vazamento de quaisquer informações sigilosas de pacientes, o que levou ao arquivamento do processo. Até o momento, o Coren-SP também não recebeu denúncia por parte da atriz quanto ao tema“, afirmou em nota.

Além disso, também declarou que o fato do processo ter sido arquivado não significa que o abuso não tenha ocorrido. “O fato de o processo ter sido arquivado por ausência de provas comprobatórias do envolvimento da enfermagem não significa que o Coren-SP afirme categoricamente que ele não ocorreu. Por isso, permanece à disposição da atriz, caso seja de seu interesse prestar diretamente ao conselho informações que possam complementar as investigações realizadas até o momento.

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O caso teve início com um post do jornalista Matheus Baldi, dizendo que Klara havia dado à luz a uma criança. Um mês depois, a apresentadora Antonia Fontenelle agitou comentários contra a atriz durante uma live. Depois que a situação foi exposta em perfis e sites de fofoca, Klara escreveu uma carta aberta postada em sua conta no Instagram, dizendo que ela engravidou após ter sido vítima de um estupro. Informou também que optou pela entrega voluntária para adoção. 

Em um post, Lilian Tahan, diretora da redação do Metrópoles, afirmou que o site expôs de maneira inaceitável os dados de uma mulher vítima de violência brutal e que a matéria foi retirada do ar. Após o relato, o colunista Léo Dias, do site Metrópoles, publicou um texto detalhando o caso. Tanto Léo Dias como Antonia Fontenelle podem responder por difamação

Após a repercussão, Dias publicou um pedido de desculpas à atriz, dizendo que não deveria ter escrito nem uma linha sobre a história ou ter feito qualquer comentário sobre algo a respeito do qual não tem o direito de opinar. Já Fontenelle não pediu desculpas.

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Klara conta que não queria expor esse episódio traumático, mas algumas pessoas trouxeram, além da história, especulações e ataques a público. E disse que esse foi “o relato mais difícil da sua vida.

 

 

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*Texto sob supervisão de Lilian Coelho

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