Na tarde desta sexta-feira (6), Ciro Gomes (PDT) repudiou a tentativa de agressão sofrida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Campinas. Lula estava na cidade para discursar em um evento da Unicamp. Saindo do condomínio onde estava, teve seu carro cercado por eleitores bolsonaristas que vestiam a camisa da Seleção Brasileira e seguravam bandeiras do Brasil, e entoavam gritos de “Fora PT”.
O pré-candidato à Presidência pelo PDT postou em seu Twitter que já sofreu ataques parecidos de eleitores bolsonaristas e de eleitores petistas:
“Repudio a tentativa de agressão física a Lula, em Campinas, produzida pela militância raivosa e autoritária de Bolsonaro. Eu sei bem o que é isso porque já fui atacado por uma corja bolsonarista, em Ribeirão, e por um grupamento radical de prováveis lulistas, na Paulista.”
Não surpreende que o clima de ódio, criado pela polarização raivosa e despolitizada que domina o país, comece a gerar estes lamentáveis incidentes. Ainda é hora de refletirmos e cobrarmos serenidade para evitar que o ambiente se torne insustentável.
— Ciro Gomes (@cirogomes) May 6, 2022
A ex-senadora e ex-ministra Marina Silva (Rede) também comentou a tentativa de agressão dizendo que “a violência não pode integrar o processo eleitoral como tática para se chegar ao poder”:
“As autoridades responsáveis pela segurança pública no país precisam agir com prontidão para evitar que tais cenas se repitam daqui em diante. A integridade física e a vida d@s pré-candidat@s também estão sob suas responsabilidades.”
Inadmissível o que aconteceu nesta manhã em Campinas. Isso não é política. É um ato de covardia. Me solidarizo com o pré-candidato @lulaoficial. Não se pode permitir que a violência política integre o processo eleitoral como tática para chegar ao poder.
— Marina Silva (@MarinaSilva) May 6, 2022