A companheira do idoso encontrado morto com pés e mãos amarrados, Claudiane Piedade Machado, de 22 anos, é considerada suspeita de envolvimento no crime e está foragida, segundo a Polícia Civil (PC-PR). A informação é do UOL.
Na data do crime, ela desapareceu e foi encontrada dias depois pela polícia em um sítio da família. Ela foi levada à delegacia para esclarecimentos e em seguida foi liberada. Claudiane alegou ter se isolado por ser dependente química. Segundo o delegado Huarlei de Oliveira Chaves, o caso continua sendo investigado, sob sigilo.
Quatro pessoas, incluindo uma mulher de 19 anos que confessou o crime, tiveram mandados de prisão preventiva expedidos pela morte de Roque Miguel Bronque, de 72 anos. Durante a prisão, um jovem de 20 anos morreu em confronto com a polícia, sendo encontrada uma arma e drogas em sua residência.
Após a fuga com o carro da vítima para Londrina, os envolvidos realizaram um churrasco na cidade de Joaquim Távora. A polícia descobriu que os suspeitos tinham conhecimento dos bens da vítima, incluindo dinheiro em sua conta bancária, terreno e veículo. Até o momento, 15 pessoas foram ouvidas nas investigações.
Relembre o caso
O cadáver de Roque foi encontrado no Rio Tibagi, em Jataizinho, com as mãos e pés amarrados, no dia 6 de janeiro. A perícia indicou que ele foi agredido em sua casa, em Wenceslau Braz, no Paraná, com um golpe na cabeça e jogado no rio. O idoso morreu por asfixia mecânica por afogamento. A principal hipótese da polícia é de latrocínio (roubo seguido de morte).
Após não encontrar seu pai em casa, no domingo (7), Waleska Basso Bronqueti percebeu que alguns itens de Roque sumiram e a residência aparecia revirada. Ela mencionou uma TV, dinheiro e uma caminhonete. Imediatamente, Waleska acionou a policia e as buscas iniciaram.
A suspeita de latrocínio vem do fato de que Roque, aposentado, tinha um terreno, casa e um veículo em seu nome, assim como uma conta bancária com dinheiro.
O veículo, que estava desaparecido, foi encontrado pela polícia em Londrina, graças a uma denúncia anônima, no mesmo dia. A cidade fica a 200 km de Wenceslau Braz. Duas mulheres foram detidas no local e direcionadas à delegacia. Após depoimentos, elas foram liberadas.
* Sob supervisão de Lilian Coelho