NOVIDADE FINANCEIRA

Depois de 20 anos, RJ voltará a ter Bolsa de Valores

A previsão é que ela comece a funcionar no segundo semestre de 2025 e espera-se que ela impulsione o mercado financeiro local

A previsão é que a Bolsa comece a funcionar no segundo semestre de 2025 e espera-se que ela impulsione o mercado financeiro local.
Anuncio foi feito por Eduardo Paes, o prefeito, nesta quarta-feira (3) – Créditos: Canva

O município do Rio de Janeiro está prestes a receber um impulso significativo em seu perfil econômico. A cidade foi escolhida para sediar uma nova Bolsa de Valores, como anunciado nesta quarta-feira (3) pelo prefeito Eduardo Paes e pelo CEO do Americas Trading Group (ATG), Claudio Pracownik.

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Durante uma cerimônia realizada na Associação Comercial do Rio de Janeiro, foi divulgado que a cidade se prepara para a abertura da instituição financeira no segundo semestre de 2025. Essa novidade promete revitalizar o dinamismo econômico da região, atraindo mais investimentos e criando novos postos de trabalho.

O retorno da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ), encerrada há mais de duas décadas, é visto como um marco crucial para o renascimento econômico da cidade. Segundo Eduardo Paes, a presença de grandes empresas como Vale e Globo já significa uma forte presença econômica que, com a bolsa, será ainda mais potencializada. O projeto foi aprovado na Câmara Municipal em 25 de junho e sancionado na tarde desta quarta-feira.

Benefícios econômicos esperados com a nova Bolsa de Valores

Claudio Pracownik enfatizou que a nova Bolsa de Valores representará não apenas um avanço para o Rio de Janeiro, mas para todo o Brasil. A competição com São Paulo, que abriga a maior bolsa do país, deve promover uma melhora na eficiência e na inovação do mercado de capitais brasileiro.

Ainda, o Imposto sobre Serviços (ISS) de qualquer natureza que incide sobre as atividades realizadas por uma Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, assim como sobre as atividades exercidas por sociedades que atuam na negociação, liquidação e custódia de ativos financeiros, é reduzido para 2% com a nova Bolsa. É uma mudança importante para a cidade, já que o Rio é o o quarto maior arrecadador de ISS com um total de R$ 1,5 bilhão.

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O estado também emprega um grande número de funcionários na área, com cerca de 68,5 mil trabalhadores e pagou cerca de 9,1% do total arrecadado pela cidade em impostos no período de 2021-2023.

Além disso, espera-se que a nova instituição atraia interesses internacionais, aumentando a visibilidade do Brasil como mercado emergente.

Chicão Bulhões, Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico, destacou que a nova bolsa fortalecerá ainda mais o setor financeiro, trazendo novas oportunidades de investimento e emprego, e solidificando o Rio de Janeiro como um dos principais polos econômicos do país. “A gente recupera esse símbolo de retomada da economia da cidade do Rio de Janeiro”, comemorou.

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