Campo Grande

Dono de barbearia é agredido e ameaçado por vizinho policial militar

Vítima contou ter sido agredida a coronhadas e chutes por policial militar na noite da última sexta-feira (17)

Conforme boletim de ocorrência, o PM seria vizinho da vítima e estaria bebendo em uma conveniência ao lado da barbearia.
Vítima contou ter sido agredida a coronhadas e chutes por policial militar na noite da última sexta-feira (17) – Crédito: Leitor Midiamax

A Corregedoria-Geral da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) está apurando uma suposta agressão de um policial a um barbeiro, de 31 anos, na Vila Marli, em Campo Grande, na noite da última sexta-feira (17).

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Conforme boletim de ocorrência, o PM seria vizinho da vítima e estaria bebendo em uma conveniência ao lado da barbearia. Em determinado momento, o policial teria invadido a barbearia com outro homem que estava armado e de colete, sendo os dois à paisana, alegando que o barbeiro e um cliente estariam usando drogas no estabelecimento.

A dupla teria entrado na barbearia apontando uma pistola para o barbeiro e o cliente e desferido coronhadas, chutes e socos contra eles. Porém, o homem que acompanha o PM estava do lado de fora aparentando que estaria fazendo a segurança do local, segundo o registro policial.

Os suspeitos ainda teriam pegado um banco e chutado até o quebrar, jogando para fora do estabelecimento.

Em seguida, o policial teria ameaçado o barbeiro com as seguintes palavras: “vou jogar droga dentro da barbearia, vou prender você no tráfico, pode ir na corregedoria que vou te matar, não quero essa ‘pretaiada’ aqui na frente”.

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A esposa e filhos do militar estariam no local presenciando as agressões e chorando pedindo que o homem parasse.

Devido às agressões, o barbeiro ficou com o rosto machucado e o com lesão no tórax, causada pelo chute. Ele foi até um pelotão da PM no Coophasul pedir socorro, onde foi atendido.

Ao relatar os fatos, os policiais teriam perguntado onde o agressor morava e o nome do mesmo, porém a vítima sabia apenas o endereço. Então, os militares teriam dito a ele que “se você não sabe o nome, não podemos fazer nada”.

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* Leia a matéria completa em Mídia Max.

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