sob investigação

Duas metralhadoras roubadas do Exército são recuperadas no Rio 

Na ação também foi apreendido um fuzil 7,62, cuja origem ainda está sendo investigada. Com isso, já foram recuperadas 19 das 21 metralhadoras que foram furtadas do Arsenal de Guerra

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(Crédito: Governador Tarcísio de Freitas/Instagram)

O Exército e a Polícia Civil do Rio recuperaram, na madrugada desta quarta-feira (1º), mais duas armas que haviam sido furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo, em 10 de outubro. Segundo o Comando Militar do Sudeste (CMSE), as duas metralhadoras .50 foram encontradas no Rio de Janeiro.

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Na ação também foi apreendido um fuzil 7,62, cuja origem ainda está sendo investigada. Com isso, já foram recuperadas 19 das 21 metralhadoras que foram furtadas do Arsenal de Guerra.

Em nota, o CMSE afirmou que “o Exército considera o episódio inaceitável e seguirá realizando todos os esforços necessários para a recuperação de todo o armamento no mais curto prazo e a responsabilização de todos os autores”.

Entenda

O Exército está investigando o desaparecimento de metralhadoras que estavam no Comando Militar do Sudeste, em Barueri, na Grande São Paulo.

Segundo o Comando Militar do Sudeste, uma inspeção – feita no dia 10 de outubro – constatou uma “discrepância no controle” de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo. Desse total, 13 metralhadoras tinham calibre.50 (que seriam capazes de derrubar aeronaves) e oito eram de calibre 7,62.

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Por meio de nota, o Comando Militar do Sudeste informou que essas metralhadoras eram “inservíveis”, ou seja, não funcionavam e tinham sido recolhidas para manutenção, estando armazenadas no arsenal.

O Comando Militar explicou que o arsenal é uma unidade técnica de manutenção, responsável pelo processo de desfazimento e destruição de armamentos que não possam ser reparados.

“Imediatamente, foram tomadas todas as providências administrativas com o objetivo de apurar as circunstâncias do fato, sendo instaurado um Inquérito Policial Militar”, disse o órgão.

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De acordo com Exército, o Comando é formado por cerca de 480 militares, que estão sendo ouvidos na investigação.

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