ANIVERSÁRIO TJMS

Em missa, Bispo reflete sobre condenação de Jesus: ‘primeira falha da lei humana’

A missa, realizada na manhã desta quarta-feira (27), reuniu representantes de diversas instâncias do poder judiciário

A missa reuniu representantes do poder judiciário e refletiu sobre falhas do sistema de julgamentos que remontam à época de Jesus.
Em missa, Bispo reflete sobre condenação de Jesus: ‘primeira falha da lei humana’ – Créditos: MidiaMax

A condenação de Jesus foi a primeira falha da lei humana’. A frase do Bispo Dom Francisco Biasin foi dita durante a missa em celebração dos 150 anos da comarca do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) em Corumbá, levantou a reflexão acerca das falhas do poder judiciário.

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A missa, realizada na manhã desta quarta-feira (27), reuniu representantes de diversas instâncias do poder judiciário sul-mato-grossense e instigou os presentes a refletirem sobre as falhas do sistema de julgamentos, que, segundo o Bispo, remontam à época de Jesus.

Para Dom Francisco Biasin, a condenação de Jesus representa o maior fracasso da lei humana, perpetrada por ‘cartas marcadas e tramoias’ criadas para eliminá-lo.

A partir do momento em que prenderam Jesus, ele ficou em silêncio diante de Pilatos e dos interrogatórios. Jesus se cala porque com cartas marcadas não tem como se defender. No fracasso da justiça humana e no total desprezo daquela época, Deus soube tirar o bem maior para a humanidade que é a nossa salvação”, disse.

Conforme o Bispo Dom Francisco Biasin, o relacionamento entre Jesus e a lei é único; ele não veio para abolir a lei, mas para cumpri-la adequadamente. “Jesus não veio para impor a lei, mas para revelar sua compreensão profunda do coração humano”, afirmou.

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Ao término da missa, os operadores do direito receberam a oração de Santo Ivo, conselheiro jurídico e juiz eclesiástico conhecido como o Santo da justiça.

Em 1347, atendendo ao pedido de bispos e autoridades civis, e após um processo de investigação conduzido pelo Vaticano, o Papa Clemente VI, por meio da solene Bula datada de 19 de maio e assinada em Avignon, proclamou Ivo inscrito no catálogo dos Santos e confessores, sendo venerado como Santo da Igreja Católica.

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