
Pedro Guimaraes, ex-presidente da Caixa está sendo investigado por denúncias de assédio sexual e moral praticado enquanto ele comandava o banco, porém, ele não se manifestou durante a investigação que está em andamento no Ministério Público do Trabalho (MPT).
Segundo Paulo Neto, procurador responsável pela investigação, o ex-presidente preferiu não exercer seu direito de defesa. Por mais que não seja obrigatória, a apresentação de defesa é de interesse da maioria dos investigados, principalmente em caso de grande repercussão. “Era uma faculdade dele responder ou não. A Constituição garante o direito de defesa a todo acusado, mas ele não é obrigado”, disse Neto.
Os investigadores têm acesso à versão de todos os lados sobre um caso e isso é importante porque pesa na avaliação feita por eles. No entanto, a Caixa pediu um maior prazo para se manifestar sobre as denúncias, assim o procurador responsável permitiu que o banco apresente suas considerações até 21 de julho.
Os funcionários do banco realizaram as denúncias contra Pedro Guimaraes, embasando uma investigação do Ministério Público Federal (MPF) sobre a conduta do ex-presidente, que segue em análise e se caso encontrarem provas pode levar à responsabilização civil e criminal.
ESPOSA DE PEDRO GUIMARÃES, EX-PRESIDENTE DA CAIXA
“Sabíamos que na luta pelo Brasil haveria deslealdade, inveja, sordidez e falsidade. Sabíamos que seriam acompanhados de ataques deliberados e impiedosos com objetivo único de destruir nossa família.”— FamíliaDireitaBrasil (@BrazilFight) July 5, 2022