Garis e Comlurb têm audiência de conciliação na Justiça do Trabalho

Enquanto a Comlurb não cede, o lixo se acumula pelas ruas do Rio

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Gari (Crédito: Canva)

A Justiça do Trabalho decidiu antecipar a audiência de conciliação entre a Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb) e o Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Município (Siemaco-Rio) para hoje (7), às 15h. Os garis estão em greve desde 28 de março. 

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O sindicato informou que tem reivindicado a reabertura das negociações. “O objetivo do sindicato é tentar uma nova e melhor proposta da Comlurb, a fim de minimizar as perdas da categoria com a inflação e, com isso, pôr fim à greve que já dura 11 dias”, diz nota da Siemaco-Rio.

Originalmente, os garis reivindicavam reposição de 25% das perdas salariais, pagamento do adicional de insalubridade para determinadas funções e conclusão do plano de cargos, carreiras e salários.

Na segunda-feira (4), eles concordaram em rever a pauta de reivindicação e voltar a negociar com a Comlurb, aceitando um reajuste de 15% nos salários e no tíquete alimentação.

A companhia informou que aceitou a proposta de aumento salarial feita pela Justiça do Trabalho de 6% retroativo a março, mais 2% em agosto e uma diferença do aumento que será concedido aos servidores municipais até novembro. A proposta inclui aumento de 3% no vale refeição ou alimentação; até dois salários extras a título de acordo de resultados; conclusão do Plano de Carreiras, Cargos e Salários; e insalubridade para agentes de preparo de alimentos.

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“Vale ressaltar que desde o início das negociações até hoje, a Comlurb jamais recebeu qualquer outra proposta do sindicato com índice inferior a 25% de aumento salarial, o que causaria impacto de cerca de R$ 1 bilhão por ano nos cofres da companhia”, diz a nota da Comlurb.

A empresa acrescentou que a greve é ilegal diante de decisão liminar que impôs multa ao sindicato por causa do movimento paredista. O Siemaco-RJ recorreu da decisão e aguarda o julgamento da legalidade da greve.

(Agência Brasil)

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