O juiz da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, Gustavo Germano Francisco Arguello, determinou que o inquérito que investiga a morte de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT morto pelo policial penal federal Jorge Guaranho, volte para a Polícia Civil.
O inquérito já havia sido concluído pela polícia, e Guaranho foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe. Mas, após pedidos do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e da família de Marcelo Arruda, o juiz determinou que novas diligências são necessárias para a apuração do caso.
O promotor Tiago Lisboa, responsável pelo caso, pediu à Justiça que busque imagens de câmeras de segurança próximas ao local, para que o trajeto feito pelo policial Jorge Guaranho seja registrado. Segundo o promotor:
“Razoável seja diligenciado junto ao comércio, residências e vias públicas em que teria transitado o agressor, quando sai da ASSEMIB [Associação dos Empregados da Itaipu Binacional Brasil] em direção à ARESF [Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu] na data do fatídico evento, dirige-se à sua residência e posteriormente retorna à ARESF, para obtenção, com a urgência que a diligência requer, de câmeras de filmagem que possam ter capturado imagens do mesmo, a fim de traçar, com precisão, o percurso realizado pelo agressor.”
O Ministério Público do Paraná marcou uma coletiva de imprensa para esta quarta-feira (20), onde mais detalhes sobre o processo serão divulgados.
O crime aconteceu na noite do dia 9 de julho, sábado, quando Marcelo Arruda, de 50 anos, foi morto a tiros durante sua festa de aniversário, que tinha como tema o Partido dos Trabalhadores (PT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Hoje a Comissão Especial da Assembleia Legislativa que acompanha as investigações sobre o assassinato de Marcelo Arruda se reuniu com o coordenador-geral do GAECO no Paraná, procurador Leonir Batisti, e também com a delegada Camila Cecconello, titular da Delegacia de H P P pic.twitter.com/EcCgR06cQ4
— antonio datsch (@antoniodatsch) July 19, 2022