Nos anos 90, um criminoso conhecido como Maníaco do Parque aterrorizou o estado de São Paulo. Ele ficou marcado por uma série de crimes que aterrorizaram a população, especialmente na zona sul da capital. Francisco de Assis Pereira foi condenado a mais de 200 anos de prisão pela morte de sete mulheres em 1998. No entanto, ele confessou o assassinato de onze mulheres, além de 23 ataques.
O história do assassino em série que chocou o país chegou nesta sexta-feira, 18, ao catálogo do Amazon Prime Video. Estrelado pelo ator Silvero Pereira, a produção mistura fato e ficção.
O filme “Maníaco do Parque” traz à tona não apenas a brutalidade dos crimes de Francisco de Assis Pereira, mas também um espelho para a misoginia e o descaso com as vítimas, refletindo uma sociedade que ainda luta contra esses fantasmas. pic.twitter.com/CcsoCSTUKP
— Fellipe (@soufellipem) October 17, 2024
Quem foi o Maníaco do Parque?
Ele cometeu uma série de crimes brutais que incluíram estupros e assassinatos de mulheres jovens. Entre 1997 e 1998, Francisco conseguiu atrair diversas vítimas sob pretextos enganosos, prometendo passeios que acabavam em tragédia. Assim, com aproximação amigável, ele se aproveitava da vulnerabilidade das vítimas.
A revelação dos crimes e as circunstâncias envolvendo os desaparecimentos geraram comoção e transformaram o cotidiano dos paulistanos. A localização dos corpos no Parque do Estado intensificou o medo na sociedade. Logo, o tema esteve no centro de uma uma crise de segurança pública.
A prisão de Francisco de Assis Pereira
Francisco foi identificado graças à ajuda de sobreviventes, que deram informações para a confecção de um retrato falado. Em seguida, foi preso em agosto do mesmo ano, alguns dias após a divulgação da imagem. Ele foi localizado na cidade de Itaqui, a 731 km de Porto Alegre. Em entrevista, Francisco disse o que sentia ao cometer os crimes: “Me aproximava das meninas como um leão se aproxima da presa. Eu era um canibal. Jogava tudo o que eu podia para conquistá-la e levá-la para o parque, onde eu acabava matando e quase comendo a carne. Eu tinha uma necessidade louca de mulher, de comê-la, de fazê-la sentir dor. Eu pensava em mulher 24 horas por dia”