Raul Ferreira Pelegrin

Morre homem que cortou corda de trabalhador durante limpeza em prédio

Preso faleceu no Hospital Angelina Caron, na região metropolitana de Curitiba

homem-cortou-corda
Homem que cortou corda de trabalhador morre – Crédito: Reprodução

Raul Ferreira Pelegrin, homem preso por ser o suspeito de cortar a corda que segurava um trabalhador durante a limpeza da fachada de um prédio em Curitiba, morreu nesta sexta-feira (5). Segundo a Casa de Custódia de Curitiba, o empresário, de 41 anos, apresentava problemas respiratórios há alguns dias. Segundo a administração, funcionários levaram Raul ao hospital, com escolta. No entanto, a causa da morte não foi informada.

Publicidade

Relembre: homem corta corda de trabalhador

O empresário foi preso em flagrante pelo crime no dia 14 de março. Ele residia na cobertura do prédio, no 27º andar. Ele cortou a corda que sustentava Mayk Gustavo Ribeiro da Silva, trabalhador que limpava a fachada do edifício. Neste momento, a vítima estava a 18 metros do chão. Contudo, só não caiu do 6º andar devido ao funcionamento de um dispositivo de segurança. O prédio fica localizado na Avenida Silva Jardim, no bairro Água Verde.

Em entrevista à rede Globo, Mayk disse que não conseguiu entender o motivo do ataque. Ele contou que ficou sem reação quando descobriu o que havia acontecido.

Mayk Gustavo Ribeiro da Silva, o trabalhador que sofreu uma tentativa de homicídio enquanto limpava a fachada de um prédio em Curitiba, disse, nesta quinta-feira (28), que não conseguiu entender o motivo do ataque sofrido pelo morador. Em entrevista ao programa Encontro, ele contou que ficou sem reação quando descobriu o que havia acontecido.

“No momento ali que a minha corda afrouxou eu fiquei desesperado, né? Não é uma coisa normal, é fora do normal. Foi muito rápido, mas como a empresa passa um treinamento pra gente, eu fiz um desvio de corda, fiquei preso pela linha de vida, pelo trava-quedas, me mudei para a corda do trava-quedas e continuei minha descida. Quando cheguei embaixo, meu supervisor me avisou que o morador da cobertura tinha cortado a minha corda”, detalhou.

Em nota, a defesa disse que Pelegrin enfrentava problemas de dependência química há alguns anos. Os advogados tentaram, por fim, a liberdade provisória. Assim, ele seria internado em uma clínica particular. Porém, a Justiça negou o pedido.

Publicidade

Assine nossa newsletter

Cadastre-se para receber grátis o Menu Executivo Perfil Brasil, com todo conteúdo, análises e a cobertura mais completa.

Grátis em sua caixa de entrada. Pode cancelar quando quiser.