paralisação dos ônibus

Motoristas e empresas entram em acordo para encerrar greve, diz prefeito de SP

Empresários aceitaram proposta de aumento salarial de 12,47% retroativo desde maio.

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1,5 milhão de passageiros foram afetados com a paralisação (Crédito: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Após a greve dos ônibus nesta terça-feira (14), o sindicato que representa os motoristas e cobradores entrou em acordo com os empresários do setor, segundo o prefeito Ricardo Nunes (MDB). As informações são do portal g1.

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A Prefeitura liberou verba para o subsídio e os empresários aceitaram a reivindicação da categoria para que o aumento retroativo de 12,47% comece em maio, não em outubro.

A categoria reivindicava ainda que o mesmo reajuste fosse aplicado ao vale-refeição e à Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Segundo a Prefeitura de SP, todos os ônibus do chamado sistema estrutural pararam por conta da greve. A paralisação afetou 713 linhas e 6,5 mil ônibus, que transportariam 1,5 milhão de passageiros no pico da manhã.

Em coletiva nesta manhã, o prefeito considerou a paralisação abusiva e disse que a gestão municipal já acionou a Justiça.

“Está mais do que constatado que foi abusivo a greve, uma vez que eles não atenderam a determinação judicial. Determinação judicial é para ser cumprida. E a prefeitura, passado esse episódio, a gente vai fazer uma cobrança mais dura com relação às empresas, porque eles precisam ter o diálogo com seus funcionários de forma mais contínua, não é possível que todo ano a gente seja pego de surpresa e acabe sobrando para a Prefeitura de São Paulo e para os usuários do transporte”. disse.

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Em resposta à Prefeitura de São Paulo, o Sindmotoristas afirmou que tal informação não procede. “Embora a liminar tenha determinado a manutenção de 80% da frota operando nos horários de pico e 60% nos demais horários, até o presente momento, o setor patronal – representado pelo SPURBANUSS e SPTRANS – não apresentou nenhum plano de operação dos veículos”, diz a nota.

“O planejamento logístico e estratégico da circulação dos ônibus é de responsabilidade exclusiva das empresas e da Secretaria de Transporte e não do sindicato. Diante da omissão das empresas, a adesão da greve foi tomada espontaneamente pelos trabalhadores. É importante destacar que ainda há veículos da frota como os pertencentes ao sistema complementar, operando pela cidade e atendendo a população”, diz o sindicato.

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