Museu da UFRJ inaugura mostra sobre temas para futuras exposições

Os trabalhos artísticos estão em painéis afixados nos tapumes que cercam as obras no Paço de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio de Janeiro

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O Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com o Goethe-Institut, inaugurou hoje (17), no Paço de São Cristóvão, a exposição de trabalhos enviados para ação cultural O que você sonha para o Museu Nacional/UFRJ?. As 48 obras, selecionadas em diferentes regiões do Brasil, incluem colagens, desenhos, fotos, ilustrações, poesias e grafismos.

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Os trabalhos artísticos estão em painéis afixados nos tapumes que cercam as obras no Paço de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio de Janeiro. O Palácio da Quinta da Boa Vista, que sediava o museu, foi destruído por um incêndio no dia 2 de setembro de 2018.

A campanha foi lançada no ano passado, durante o aniversário de 203 anos do Museu Nacional/UFRJ, com o intuito de dialogar com a população sobre os desejos e sonhos em relação às futuras exposições da instituição.

Mais de 65 pessoas de diferentes regiões do Brasil se inscreveram com trabalhos de colagem, desenho, foto, ilustração, poesia e produção gráfica, que respondem a questões apresentadas nos eixos temáticos das futuras exposições do museu. Os painéis foram pensados a partir de questões como a importância da ciência, a união social entre pessoas, a geodiversidade e a biodiversidade.

Para o diretor do Museu Nacional/UFRJ, Alexander Kellner, o momento é de diálogo com a sociedade. “Ver os sonhos expressados pelos participantes dessa ação incrível nos garante uma dose extra de energia neste árduo processo de reconstrução. Para nós, do Museu, é o início das comemorações do bicentenário da Independência.”

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A participante da ação cultural

 Marcia Ribeiro Joviano participa da ação cultural O que você sonha para o Museu Nacional/UFRJ? Tomaz Silva/Agência Brasil

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A professora da rede estadual e da rede municipal de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, Marcia Ribeiro Joviano, que teve um poema selecionado para a exposição, conta que, em plena pandemia de covid-19, recebeu um convite para falar de sonhos.

“Tive a oportunidade de conhecer esse museu no meu primeiro ano de magistério, há 29 anos. Eu vim com uma turma. Os alunos ficaram encantados com o museu e eu, muito mais. Escrever meu texto para o Museu Nacional é falar que todos podem estar aqui dentro e precisamos garantir esse espaço”, disse Marcia.

(Agência Brasil)

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