TOTAL DE 160 KM²

Nunes desapropria 11% da área de São Paulo para preservação; confira a lista

As áreas abrangem parques e unidades de conservação espalhados por todo o território da capital paulista

Nunes desapropria 11% da área de São Paulo para preservação; confira a lista
Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo – Crédito: Divulgação/PMSP

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) assinou, nesta quarta-feira (21/2), o decreto que desapropria um conjunto de terrenos no município de São Paulo.

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Estas áreas somadas equivalem a 10,7% do território total da cidade de São Paulo para a criação de áreas de preservação ambiental, portanto, cerca de 160 km².

Os locais já eram áreas verdes e estavam em diferentes estágios de preservação. Estes locais funcionarão, agora, como unidades de conservação.

A Prefeitura busca garantir que a preservação destas áreas seja em caráter “ad aeternum” (eternamente em latim), segundo afirmou Nunes.

Confira, então, a listas das áreas desapropriadas:

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Parques da lista:

  • Alto da Mooca – Pe. Benedito M. Cardoso;
  • Aristocrata – ampliação;
  • Billings – Clube Sta. Mônica;
  • Casa Verde – Clube Matarazzo;
  • Cavas de Ouro;
  • Guavirituba;
  • Morro Grande – ampliação;
  • Nascentes do Ribeirão Colônia – Sítio Irma;
  • Riviera Paulista;

Unidades de conservação da lista:

  • Borda da Cantareira – Engordador;
  • Borda da Cantareira – Santa MariaBorda da Cantareira – Itaguaçu-Bispo;
  • Borda da Cantareira – Bananal-Canivete;
  • Borda da Cantareira – Tremembé-Fonte Gioconda;
  • Borda da Cantareira – Parada de Taipas;
  • Borda da Cantareira – Barrocada;
  • Borda da Serra do Mar;
  • Borda da Serra do Mar – Núcleo Sítio Curucutu;
  • Cratera de Colônia – ampliação;
  • Embu Mirim;
  • Gramado;
  • Jaceguava – ampliação;
  • Mananciais Paulistanos – Araguava;
  • Mananciais Paulistanos – Billings;
  • Mananciais Paulistanos – Fazenda Castanheiras;
  • Mananciais Paulistanos – Itaim Viterbo;
  • Mananciais Paulistanos – Paiol-Jusa;
  • Mananciais Paulistanos – Paulo Guilguer;
  • Mananciais Paulistanos – Ribeirão Bororé;
  • Pico do Votussununga – Morro do Cruzeiro;
  • RVS Anhanguera – ampliação;
  • Varginha – amplicação.

O decreto assinado nesta quarta não representa a imediata criação automática dos parques e áreas de conservação nos locais abrangidos pela medida.

Contudo, a Prefeitura informou por nota: “Com a publicação dos decretos, serão elaborados, os documentos técnicos fundiários para, então, subsidiar o ajuizamento da ação expropriatória, e caberá ao Poder Judiciário proceder a desapropriação e à Prefeitura indenizar os proprietários. Após esse processo, as áreas passam a ser efetivamente públicas”, finaliza a nota.

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