Nesta quarta-feira, 21 de dezembro, começa o solstício de verão no hemisfério sul, que, além de marcar o início da estação que carrega o mesmo nome, também faz desta data o dia mais longo e a noite mais curta do ano. O verão permanece até o dia 20 de março do ano que vem, quando é substituída pelo outono.
O fenômeno é caracterizado pelo desalinhamento da Linha do Equador. Ou seja, quando o planeta Terra atinge uma inclinação máxima em direção ao Sol de 23,5°, faz com que os raios solares atinjam diretamente a linha dos trópicos em seu pico de iluminação. O que é o caso dos países do hemisfério sul. Aqui no Brasil, por exemplo, o auge ocorrerá às 18h48 (horário de Brasília).
Com o início do verão, há uma elevação das temperaturas pelo país, com exceção do extremo sul do Rio Grande do Sul, a região leste do nordeste e a parte nordeste de Roraima, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O órgão explica que, “nas regiões sudeste e centro-oeste do país, as chuvas [que se tornam cada vez mais comuns no período] são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul, enquanto que no norte das regiões nordeste e norte, a Zona de Convergência Intertropical é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas”.
Além do solstício de verão, há também o solstício de inverno, que acontece no mês de junho e registra a noite mais longa do ano. Durante este período a ordem é invertida, enquanto os países do hemisfério norte vêem suas temperaturas subindo, os territórios abaixo da linha do Equador passam pela chegada do frio com a diminuição da iluminação solar.
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