MANAUS

O que sabemos sobre morte de babá explorada sexualmente?

Em depoimento, a mulher suspeita negou participação no crime e alegou que um ex-namorado da vítima é o verdadeiro culpado

Camila Barroso da Silva foi presa na noite de quarta-feira (28) pela DEHS, acusada de abusar sexualmente e matar a babá
Camila Barroso da Silva foi presa na noite de quarta-feira (28) pela DEHS, acusada de abusar sexualmente e matar a babá – Crédito: Polícia Civil do Amazonas

A Polícia Civil do Amazonas prendeu uma mulher de 33 anos, suspeita de assassinar a babá de seu filho. O corpo de Geovana Costa Martins, 20, foi encontrado no dia 20 de agosto, em uma área de mata no bairro Tarumã, na zona oeste de Manaus. Ela estava desaparecida desde o dia anterior.

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Camila Barroso da Silva foi presa na noite de quarta-feira (28) pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). As investigações continuam, e há outra pessoa suspeita de também ter participado do crime. O homem que estaria envolvido no assassinato é procurado pela polícia.

Prisão da suspeita em Manaus

De acordo com o delegado Ricardo Cunha, a jovem foi morta de forma bárbara e cruel. “A jovem foi morta de forma bárbara e cruel, com sinais de espancamento e tortura, o que chocou a nossa sociedade e nos motivou ainda mais a dar uma resposta à população e aos familiares, além de responsabilizar todas as pessoas envolvidas”, informou Cunha.

Geovana foi contratada para trabalhar como babá no bairro Petrópolis, zona sul de Manaus. No local, teria sido forçada a fazer programas sexuais, impedida de sair e de se relacionar com pessoas de fora.

As investigações mostram que a residência funcionava como espaço de prostituição. Em depoimento, a mulher suspeita negou participação no crime e alegou que um ex-namorado da vítima é o verdadeiro culpado.

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A Babá Geovana

Durante o depoimento, o ex-namorado de Geovana mostrou mensagens em que a vítima dizia estar impedida de se relacionar com ele ou qualquer outra pessoa fora da casa. Quando a jovem ameaçava sair da casa, a suspeita dizia que ela tinha uma dívida e precisava trabalhar mais para pagar.

O cenário fica ainda mais preocupante quando se descobre que Camila Barroso da Silva também estava com passagem marcada para a Europa, e sua família mora na França. A polícia acredita que a vítima seria levada para fora do país.

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