"fui mal interpretado"

“Pode matar e eu parabenizo quem matou”, diz vereador Leo Mota (PDT-RS) sobre cachorros de rua

O parlamentar fez discurso na Câmara Municipal de Fazenda Vilanova, cidade a 90 km de Porto Alegre, dizendo que “os cães devem ficar em casa, no pátio, amarrados”

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(Crédito: Reprodução)

“Pode matar e eu parabenizo quem matou”. esta foi a frase dita pelo vereador gaúcho Leo Mota (PDT), de Fazenda Vilanova, cidade a 90 km de Porto Alegre, sobre cachorros de rua.

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A frase, dita em plenário, gerou polêmica e foi considerada apologia à violência contra os cães. Em discurso na Câmara Municipal, o parlamentar afirmou que parabenizaria algum vizinho que matasse algum de seus quatro cães se estivessem na rua ‘incomodando’.

“Gente, quem quer ter um cachorro tem que estar preso, em casa no pátio, amarrado”. A fala de Leo Mota ocorreu durante sessão do dia 9 de outubro, mas viralizou nesta quarta-feira (1º) nas redes sociais e gerou indignação.

Nesta quarta-feira (1º) três denúncias anônimas sobre o discurso do parlamentar chegaram ao Ministério Público do Rio Grande do Sul. O caso viralizou e ganhou ainda mais repúdio social depois que o deputado federal Delegado Bruno Lima (PP) repostou as declarações em suas redes sociais. “Um ofício já foi feito para que as falas sejam investigadas”, afirma Bruno.

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O outro lado

Segundo o vereador Leo Mota, em resposta ao g1, a declaração ocorreu após um morador do município sofrer um acidente de trânsito depois de ter a frente cortada por um cachorro. Ele afirmou ainda que produtores rurais se queixam de perdas materiais, já que cães  invadem as propriedades. Após a grande repercussão (negativa) de sua fala, ele disse ter sido ‘mal interpretado’. Disse ainda ser ‘cristão’.

“De repente por não ter muito estudo e ser um cara da roça, meio grosso, a gente se expressa errado. Eu, perante a Deus, Deus sabe qual foi a minha intenção. As pessoas podem tentar me incriminar, mas eu não dou bola. Eu sei, como cristão, o que eu quis dizer”, disse Mota, tentando se explicar e dar sua versão sobre o discurso.

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