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Dia do Trabalhador pelo mundo: confrontos e manifestações marcam 1º de maio

Protestos de diversos países reivindicaram melhores salários; alguns enfrentamentos foram mais fortes do que outros

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Lula no Dia do Trabalhador em 2023 – Créditos: Ricardo Stuckert

O Dia do Trabalhador (1º de maio) é comemorado mundialmente – e atraiu milhares de manifestantes para as ruas em diversos países. Em alguns casos, os atos foram contidos por autoridades locais.

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Isso aconteceu em Paris, onde os policiais entraram em confronto com os trabalhadores. Os protestantes exigiam melhores salários, criticavam a reforma da previdência aprovada por Emmanuel Macron em 2023 e demonstravam seu descontentamento com os Jogos Olímpicos deste ano. A polícia conteve o público “radical” que, segundo os agentes, tentava destruir estabelecimentos comerciais.

Similarmente, na Turquia, vários manifestantes foram impedidos pelas forças de segurança conforme se aproximavam da Praça Taskim. O local está bloqueado por agentes desde a madrugada. O ministro do Interior, Ali Yerlikaya, afirmou ter alocado 42 mil policiais para as beiradas do espaço porque “organizações terroristas” querem “fazer do 1º de maio um campo de ação e propaganda”.

De acordo com a imprensa loca, 150 pessoas foram presas. Ao mesmo tempo, os transportes públicos não estão funcionando.

O continente asiático também contou com protestos de grande porte. Taiwan, Indonésia e Coreia do Sul tiveram manifestações nas ruas, e, no caso das Filipinas, também foram registrados confrontos com a polícia local.

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Dia do Trabalhador no Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou a data para participar de uma celebração no estacionamento da Neo Química Arena, estádio em São Paulo. Organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), o ato é simbólico para diversas centrais sindicais.

Foi durante o evento que o político anunciou a sanção da lei que permite a isenção do Imposto de Renda para pessoas que ganham até dois salários mínimos (R$2.842 por mês). A regra já estava valendo como medida provisória após ser aprovada pelo Congresso, mas, agora, será institucionalizada.

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