Um sistema de baixa pressão influenciou as condições climáticas no Rio Grande do Sul, resultando em chuvas. Apesar das previsões que indicavam a possibilidade de precipitações em diversas áreas, a maior parte do estado não registrou volumes significativos de chuva, exceto em alguns pontos específicos onde os índices foram mais elevados.
Quais os efeitos do centro de baixa pressão?
O impacto do centro de baixa pressão foi sentido no cotidiano das pessoas, especialmente nas áreas que experimentaram ventos fortes e chuvas intensas. Algumas localidades relataram queda de energia elétrica e dificuldades no trânsito devido ao alagamento de vias. As autoridades locais trabalharam rapidamente para solucionar os problemas causados pelas condições climáticas adversas.
Quais cidades se destacaram em precipitação?
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia, algumas cidades destacaram-se em relação aos volumes de chuva acumulados até o final da tarde. Canguçu recebeu 50 mm de chuva, São Luiz Gonzaga 44 mm, Livramento 41 mm, São Borja 39 mm, e Caçapava do Sul 38 mm. Outras cidades, como Bagé, São Gabriel e Cruz Alta, também registraram precipitações consideráveis, todas próximas ou abaixo de 35 mm. As demais localidades observaram volumes menores que 30 mm.
Nuvens do tipo arco prateleira, acompanhadas de fortes rajadas de vento, foram observadas em várias áreas do Noroeste e Norte do estado. São Borja registrou a maior rajada, atingindo 92 km/h. Outras localidades, como Chuí e Santa Rosa, também experimentaram ventos consideráveis, com velocidades chegando a 74 km/h e 72 km/h, respectivamente.
Clima no Rio Grande do Sul: melhora após baixa pressão?
Com o afastamento do centro de baixa pressão para o Oceano Atlântico nesta quarta-feira, espera-se uma melhora no clima do Rio Grande do Sul. A nebulosidade deve diminuir, permitindo a presença do sol, embora ainda se prevejam períodos nublados em algumas áreas na parte inicial do dia. Precipitações isoladas não estão descartadas.
O centro de baixa pressão se transformará em um ciclone extratropical no Atlântico, porém, não deve ser intenso. Este ciclone, apesar de gerar ventos fortes em alto mar, não deverá impactar significativamente o estado. Apenas a costa, especialmente o Litoral Sul, poderá enfrentar ventos intensos, mas sem expectativas de rajadas agressivas.
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