Em 2024, os entusiastas da astronomia terão a oportunidade de observar um fenômeno fascinante: as superluas. Este fenômeno ocorre quando a Lua, em sua fase cheia, se aproxima ao máximo da Terra em sua órbita, criando um espetáculo visual de tirar o fôlego. No Brasil, a maior Superlua do ano será visível a partir das 18h30 no dia 17 de outubro, proporcionando a todos uma observação a olho nu, sem necessidade de equipamentos especiais.
Quais as características de uma Superlua?
Uma superlua se diferencia de uma Lua Cheia comum devido à sua maior proximidade com a Terra. Durante esse evento, a Lua pode parecer até 8% maior e 16% mais brilhante. A órbita da Lua é elíptica, o que significa que a distância entre a Terra e a Lua varia ao longo do tempo. No perigeu, a Lua está mais próxima, a aproximadamente 363.300 quilômetros da Terra, comparado à distância média de 384.400 quilômetros.
Qual a História e Definição do Termo ‘Superlua’?
O termo ‘superlua’ foi cunhado pelo astrólogo Richard Nolle no final dos anos 1970 e popularizado quando ele o descreveu na revista Dell Horoscope. Segundo Nolle, uma superlua ocorre quando a Lua Cheia ou Nova está dentro de 90% de sua aproximação máxima da Terra em uma determinada órbita. Esta definição, apesar de não científica, ganhou ampla aceitação popular, embora ainda haja debates sobre a precisão da distância necessária para classificar uma superlua.
Superluas de 2024: Datas e Oportunidades de Observação
O ano de 2024 contempla quatro superluas, com as duas primeiras ocorrendo em agosto e setembro. Após o evento de outubro, a quarta e última superlua do ano poderá ser observada em 15 de novembro. Cada uma dessas datas oferece uma oportunidade única para observar e fotografar o fenômeno, estimulando o interesse em astronomia e em atividades ao ar livre.
Impacto Cultural e Científico do Fenômeno
A superlua não apenas impressiona por sua beleza visual, mas também desperta interesse cultural e científico. A observação lunar tem sido uma prática importante em diversas culturas ao longo da história, afetando calendários e rituais. Do ponto de vista científico, o estudo das superluas pode ajudar a entender melhor a dinâmica orbital e as interações gravitacionais entre a Terra e a Lua.
Enquanto muitos se preparam para testemunhar o evento de outubro, cientistas continuam a usar esse interesse renovado para promover a educação científica e encorajar a observação do céu noturno. Seja por fascínio estético ou por curiosidade científica, a superlua continua a capturar a imaginação das pessoas em todo o mundo.
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