A Polícia Civil de São Paulo está investigando a causa da morte de fisiculturista argentina Johana Soledad Colla, que morreu no último sábado (8).
Johana fazia parte da delegação argentina de fisiculturismo e estava no Brasil participando do 47º Campeonato Sul-Americano de Fisiculturismo e Fitness, realizado entre os dias 6 e 9 de outubro no Parque Anhembi.
O Consulado da Argentina informou que o corpo da atleta deixou o Instituto Médico Legal (IML) nesta quinta-feira (13) e será levado para o país natal da fisiculturista em breve.
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De acordo com a polícia, Johana foi encontrada morta em seu quarto de hotel algumas horas depois de conquistar o segundo lugar na competição e comemorar a colocação nas redes sociais. A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou a morte à 1h20 e afirmou que não havia sinais de violência no corpo da atleta.
Ao Clarín, jornal da Argentina, a irmã mais velha da fisiculturista revelou que Johana já estava recebendo ameaças antes de viajar e que não acredita que tenha se tratado de uma mal súbito
“Temos dúvidas e mais dúvidas. Nada fecha aqui e ninguém está salvo por enquanto. Essas são todas as perguntas sobre a morte de Johana. Não foi uma morte súbita, como estão dizendo. Antes de viajar para São Paulo na quarta-feira, minha irmã já havia me dito que havia recebido ameaças de não viajar. Mas surpreendentemente ela viajou sozinha, sem seu treinador e sem seu padrinho. Ela nunca viajou sozinha e também surpreendeu“, disse Carmen Colla ao jornal.
Além de vice-campeã desta edição do campeonato sul-americano, Johana havia conquistado o mesmo título no campeonato argentino, realizado em setembro. “Paz e tranquilidade é tudo de que meu corpo e minha mente necessitam hoje para dar o melhor. Estou conseguindo isso vencendo cada dia mais uma batalha contra mim mesma. Eu sempre pude, posso e poderei“, escreveu a atleta em seu Instagram momentos antes da competição.
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