nova estratégia

Prefeitura do RJ cria central para apoio de ações de segurança

Este recurso usará mais de 900 radares capazes de reconhecer placas de veículos para monitorar o tráfego de automóveis roubados ou de interesse policial

A Prefeitura do Rio lançou uma central de inteligência para apoiar ações de segurança do município e das forças policiais do estado.
Entre as medidas está o monitoramento em tempo real de veículos – Crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Prefeitura do Rio de Janeiro lançou uma central de inteligência, vigilância e tecnologia para apoiar ações de segurança do município e das forças policiais do estado. A central Civitas, localizada no Centro de Operações Rio (COR), está conectada às câmeras de monitoramento do município.

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Segundo a reportagem da Agência Brasil, uma das estratégias de segurança implementadas pelo Civitas é o cerco inteligente. Este recurso usará mais de 900 radares capazes de reconhecer placas de veículos para monitorar o tráfego de automóveis roubados ou de interesse policial.

“Todos os radares da cidade que já funcionavam voltados para o trânsito, agora passam a ser integrados com funcionamento o tempo inteiro também voltado para apoio à segurança. Em vez desses radares funcionarem tirando foto só quando o carro estiver cometendo uma infração, todos os carros reconhecidos pelos radares estarão o tempo inteiro fotografados por esse conjunto de radares”, explica Eduardo Cavaliere, secretário municipal da Casa Civil.

Com esse sistema, será possível ver o trajeto feito por determinado carro a cada momento, já que sua placa será reconhecida pelos radares. Também será possível reconhecer placas clonadas.

Além dos radares, as 3.500 câmeras de monitoramento da prefeitura serão usadas pelo Civitas para checar intercorrências na cidade, como engarrafamentos, acidentes e manifestações. Próximo às câmeras, serão instaladas placas com a frase “você está sendo monitorado”, que a prefeitura espera ter um efeito de dissuasão para práticas criminosas.

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As câmeras do COR já são utilizadas em investigações policiais e na detecção de flagrantes de atividades criminosas. Com a Civitas, agentes específicos monitorarão o sistema com foco nesse tipo de vigilância. Uma vez detectadas atividades criminosas, a Civitas poderá encaminhar a ocorrência para algum órgão da prefeitura ou para as forças de segurança estaduais.

“Quando a atuação puder ser cumprida por agentes públicos municipais, pela Guarda Municipal, por exemplo, atos de vandalismo, a ação será [feita] diretamente pela prefeitura. Mas, se tivermos informação, por exemplo, de que um território está dominado por traficantes armados de fuzis, certamente não vamos enviar diretamente a Guarda Municipal, acionaremos as forças policiais, que têm a capacidade e a responsabilidade de fazer esse combate”, explicou o prefeito Eduardo Paes.

Entre as ações que a prefeitura prevê atuar diretamente estão o combate a furtos de equipamentos públicos, como cabos de energia e sinais de trânsito; atos de vandalismo, como a destruição de monumentos; e desordem urbana, como mercados de produtos ilícitos e construções irregulares.

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A Civitas também contará com informações repassadas pelo serviço Disque-Denúncia, que, com financiamento da prefeitura, voltará a funcionar 24 horas por dia e 7 dias por semana, algo que não ocorria desde 2016. A ideia é, no futuro, incorporar câmeras privadas à rede de monitoramento da Civitas.

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