Após ser condenado pela terceira vez, o empresário Thiago Brennand incorporou a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP), Patrícia Vanzolini, à sua equipe milionária de defesa, para enfrentar os processos pendentes contra ele na Justiça e qualquer novo caso.
O que chama a atenção é que as três condenações de Brennand são de crimes contra mulheres, duas por estupro e uma por agressão física. Companheiros de Patrícia a criticaram pela decisão, visto que a advogada é apoiadora da causa feminista. Vanzolini respondeu afirmando que sua atuação como advogada é “privada” e “não se confunde com o mandato como presidente da OAB-SP”.
A advogada também afirma que sua função na equipe será técnica. “Vou garantir que as provas da defesa do acusado sejam acolhidas e consideradas. De modo geral, que essas provas sejam analisadas de forma isenta e minuciosa. Evitar que haja prejulgamentos e que seja garantido e respeitado o devido processo legal”, declarou ao Globo.
O empresário já aplicou a estratégia de convocar uma mulher para defendê-lo, a advogada Dora Cavalcanti, que acabou abandonando o caso.
A equipe de Brennand
Por trás do pernambucano, encontra-se uma verdadeira equipe dos sonhos da advocacia, como o escritório de Robert Podval, um dos maiores criminalistas do país, cujos honorários de representação chegam na casa dos milhões.
O advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, que já colaborou com Suzane von Richthofen e o ex-presidente Michel Temer, também já participou da defesa de Brennand.
Acredita-se que, até o final dos processos, Thiago Brennand deve desembolsar cerca de R$ 30 milhões, incluindo indenizações às vítimas.
