esconderijo

Preso em Mossoró teria recebido R$ 5 mil para ajudar fugitivos da penitenciária federal

“Já tivemos quatro prisões, e, hoje, tivemos mais uma prisão, mediante mandado judicial, de um colaborador com esses fugitivos”, disse o ministro Ricardo Lewandowski durante uma coletiva de imprensa

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, declarou que agentes prenderam mais uma pessoa suspeita de auxiliar os dois presos fugitivos da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Esconderijo dos fugitivos – Créditos: Globonews/Reprodução

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, declarou que agentes prenderam mais uma pessoa suspeita de auxiliar os dois presos fugitivos da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Supostamente, um dono de uma chácara na zona rural de Baraúna teria recebido R$ 5 mil para esconder os criminosos na residência.

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“Já tivemos quatro prisões, e, hoje, tivemos mais uma prisão, mediante mandado judicial, de um colaborador com esses fugitivos”, disse o ministro durante uma coletiva de imprensa na embaixada da Alemanha, em Brasília. Para Lewandowski, os investigadores acreditam que os foragidos “ainda estejam na cercania, nas proximidades”.

Abrigo

Os fugitivos Rogério da Silva e Deibson Cabral, em sua rota de fuga, encontraram-se em uma chácara em Baraúna. Para beneficiarem-se da situação, os criminosos fizeram a família que morava no terreno de reféns por uma semana e ofereceram uma compensação. “Pediram para a gente ter calma e que não ia acontecer nada se fizéssemos o que eles pedissem”, disse um morador.

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Com medo de retaliações, o homem começou a fazer compras para os bandidos. Ele deixava os mantimentos embaixo de uma árvore. “Comprava bolacha, danone e carne em lata. Só deixava a comida lá e seguia com a minha rotina. Não tinha contato com eles”.

Na última sexta-feira (23), ele foi parado em uma barreira policial e acabou confessando o que estava ocorrendo há uma semana. Os agentes o detiveram e ele prestou depoimento, afirmando que só adotou esta conduta porque sofreu ameaças.

Os investigadores confirmaram que Rogério e Deibson deixaram o esconderijo no mesmo dia, deixando para trás instrumentos como facões, lonas e alimentos.

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