Os primos Talisson da Silva Nascimento, de 25 anos, e Vandelson Britez Machado, 24, que assassinaram Carlos Quevedo da Silva, 31, em julho de 2022, com um mata-leão no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande) foram condenados a 26 anos de prisão.
O caso, a primeiro momento, foi investigado como suposto suicídio, uma vez que Carlos foi encontrado em cela disciplinar enforcado. Depois, os internos confessaram o crime e afirmaram que mataram o colega de cela com um golpe mata-leão.
A dupla ocupou o banco dos réus do Tribunal do Júri na manhã desta quinta (2), onde afirmaram que iriam “matar de qualquer jeito”. O Conselho de Sentença condenou Talisson e Valdelson a 13 anos de prisão, cada um, por homicídio qualificado.
Portanto, as penas totalizam 26 anos, devendo ser cumpridas em regime fechado por ser crime hediondo e a dupla ser reincidente.
Julgamento
Os três estavam presos no IPCG e tinham brigas anteriores dentro do presídio.
“Falei para meu primo que íamos praticar o homicídio de qualquer jeito, a gente só estava esperando o confere”, afirmou Vandelson durante o julgamento na manhã desta quinta-feira (2).
O ‘confere’ é quando os agentes penais passam nas celas conferindo a situação dos detentos. Geralmente, ocorre no final da tarde e pela manhã. O corpo de Carlos, inclusive, foi encontrado no ‘confere’ da manhã.
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