Em uma casa de luxo em Valinhos, no bairro Vale Verde, São Paulo, as autoridades prenderam Jakson Oliveira Santos, de 44 anos, nesta quarta-feira (7). Conhecido como “Dako“, o criminoso figurava na lista dos mais perigosos e procurados do país.
Sobretudo, a prisão aconteceu em uma força-tarefa envolvendo o 1° Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público.
Dako estava foragido há quase 20 anos e as autoridades o investigavam pelos ataques contra forças policiais em 2006, além de acusá-lo de organizar mega-assaltos a bancos nas cidades de Araçatuba, no interior de São Paulo, e Confresa, no interior do Mato Grosso.
Conforme o site UOL, o criminoso estava dormindo durante a abordagem dos agentes e não esboçou reação, apenas se entregou às autoridades. Peritos da Polícia Federal também participaram da ação.
Bem como, ele foi preso em flagrante por uso de documentos falsos, uma pistola 9 mm, diversas munições, além de celulares, luvas e equipamentos eletrônicos. Os policiais também localizaram acessórios para fuzis e uma porção de maconha.
Antecedentes criminais
A princípio, investigações indicam que Dako tinha ligações com o PCC e envolvimento em ações de “domínio de cidades”. Ele esteve envolvido em ataques planejados para invadir municípios e já recebeu uma sentença de cinco anos e três meses de prisão por associação ao tráfico.
Segundo promotores do GAECO de Campinas, o criminoso levava uma vida estável e de regalias no interior paulista. Ele emitiu um documento falso, no qual se intitulava “Jakson de Souza“, com o qual tirou uma CNH e criou um CNPJ para uma empresa.
Eventualmente, “Dako” chegou a cumprir pena no estado de Minas Gerais por roubo a banco e estava preso por tráfico de drogas na penitenciária de Casa Branca, em São Paulo. Porém, ele não voltou após receber o benefício da saída temporária, em 2005.
Após a prisão, as autoridades o encaminharam para a Delegacia de Polícia de Valinhos. O material genético do preso foi colhido e pode ser usado para identificar a participação dele em outros crimes.
*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini