UM DIA DEPOIS

Quem é o dono do Porsche, que se entregou à polícia após matar homem em acidente?

Ele será julgado por homicídio culposo (sem intenção de matar), lesão corporal culposa na direção de veículo automotor e fuga do local do acidente

A Polícia Civil concluiu o inquérito do caso e solicitou pela terceira vez a prisão do motorista do Porsche.
Câmeras corporais mostram momento da liberação de Fernando – Créditos: William Santos/TV Globo

Fernando Sastre de Andrade Filho, 24 anos e dono de um Porsche, se entregou ao 30º Distrito Policial – Tatuapé nesta segunda-feira (1º) após, na madrugada de domingo, envolver-se em um acidente no qual seu carro de luxo colidiu com um Renault Sandero, matando o motorista de aplicativo de 52 anos Orlando da Silva Viana.

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O acidente ocorreu na Avenida Salim Farah Maluf, na zona leste de São Paulo. Segundo testemunhas, o Porsche trafegava muito acima da velocidade máxima permitida na via, de 50 km/h, na hora do choque.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, Orlando foi direcionado ao Hospital Municipal do Tatuapé com uma parada cardiorrespiratória, porém, não resistiu aos ferimentos. O passageiro do Porsche, amigo de Fernando, também foi internado.

A mãe do motorista, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, compareceu ao local e disse aos agentes que levaria seu filho para um hospital na zona sul, a fim de tratar um ferimento na boca do rapaz.

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Entretanto, quando os policiais foram ao estabelecimento para coletar o depoimento, os funcionários revelaram que ele nunca deu entrada no hospital. Posteriormente, eles tentaram contato por meio dos telefones de Fernando e Daniela, sem sucesso. O dono do Porsche foi então considerado como foragido.

Ele será julgado por homicídio culposo (sem intenção de matar), lesão corporal culposa na direção de veículo automotor e fuga do local do acidente. A Polícia Militar ainda vai apurar os motivos da liberação de Fernando pelos agentes.

Ao g1, o porta-voz da PM de São Paulo, coronel Emerson Massera, afirmou que, no momento, Fernando era considerado como “vítima”. “Vamos analisar se houve alguma falha no procedimento operacional”, disse.

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