TRANSTORNO AOS CARIOCAS

Recorde de ônibus queimados no Rio afeta passageiros e gera prejuízo de R$ 37 milhões

O governador Cláudio Castro (PL) classificou os autores dos ataques aos transportes coletivos como “terroristas”

Recorde de ônibus queimados no Rio afeta passageiros e gera prejuízo de R$ 35 milhões
Avenida Brasil, no Rio, interditada (Crédito Foto: TV Globo/Reprodução)

O recorde de 35 ônibus incendiados em um dia causou prejuízo financeiro que ultrapassa os R$ 37 milhões. A cifra se refere apenas aos veículos destruídos.

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Porém, o transtorno para quem precisa dos ônibus para os deslocamentos pelo Rio de Janeiro é incalculável. Na opinião de especialistas, os próximos dias serão complicados para moradores e trabalhadores da Zona Oeste da cidade.

Dados levantados pela Globonews apontam que 70% das pessoas que se deslocam na capital fluminense utilizam o transporte de ônibus coletivo.

Os ataques desta última segunda-feira (23) queimaram 30 ônibus comuns e 5 veículos do BRT. No total, o prejuízo alcança mais de R$ 37 milhões.

Atualmente a Zona Oeste tem 2,6 milhões de habitantes, o que representa aproximadamente 41% da população carioca. A região possui 40 bairros e 70% do território total do município.

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A morte de um miliciano provocou um dia de terror na Zona Oeste do Rio na tarde desta segunda-feira. Os veículos foram queimados a mando de criminosos na região, no dia com mais coletivos incendiados na história da cidade, segundo o Rio Ônibus.

Entre os coletivos queimados, 20 são da operação municipal, 5 do BRT e outros de turismo/fretamento. Outros veículos e pneus também foram incendiados, fechando diversas vias em bairros como Campo Grande, Santa Cruz, Paciência, Guaratiba, Sepetiba, Cosmos, Recreio, Inhoaíba, Barra, Tanque e Campinho; mais de um milhão de pessoas vive nesta área.

Passageiros tiveram que deixar alguns dos coletivos às pressas momentos antes de os criminosos atearem fogo aos ônibus.

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Pelo menos 12 suspeitos de ataques a ônibus foram presos. O governador Cláudio Castro (PL) classificou os autores dos ataques a transportes como “terroristas” e disse que fará caça a três chefões do crime. “Esses três criminosos, Zinho, Tandera e Abelha: não descansaremos enquanto não prendermos eles”, afirmou.

 

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