Rodrigo Pacheco não será candidato à Presidência da República

O anúncio foi feito durante um pronunciamento na tribuna do Senado

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Presidente do Senado Federal do Brasil, Rodrigo Pacheco (Crédito: Reprodução / Instagram @gilbertokassab_)

Nessa quarta-feira (9), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco anunciou que não será candidato á presidência da República. O anúncio foi feito durante um pronunciamento na tribuna do Senado. Pacheco afirmou que seus compromissos como presidente do Senado são inadiáveis. “Os meus compromissos como presidente do Senado e com o país são urgentes, inadiáveis e não permitem qualquer espaço para vaidades. Por isso, afirmo que é impossível conciliar essa difícil missão com uma campanha presidencial.”

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Em outubro de 2021, após Pacheco se filiar ao partido PSD, ele foi apresentado como candidato à presidência da República, mas de acordo com as pesquisas, as intenções de voto não chegavam a 1%. Segundo fontes ouvidas pela UOL, o presidente do Senado já demonstrava indícios de que desisitria da candidatura.

O presidente nacional do partido, Gilberto Kassab tem insistido em lançar uma candidatura do PSD à presidência. Ainda segundo fontes da UOL, Kassab não fechas as portas para uma possível aliança com o PT, de Luiz Inácio Lula da Silva. Nesta quinta-feira (10), Kassab soltou uma nota, após o anúncio de Rodrigo Pacheco.

Leia a nota na íntegra:

“O senador Rodrigo Pacheco é um dos principais nomes da renovação política brasileira e reafirmo minha convicção de que ainda teremos o privilégio de tê-lo presidindo o Brasil. Ainda jovem se tornou um dos principais advogados do País, conquistando o respeito e admiração de seus colegas em Minas Gerais. Por seu extraordinário desempenho profissional, representou seu Estado no Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Decidiu seguir sua vocação e atender o chamado da vida pública para, em 2014, disputar e conquistar uma cadeira de deputado federal. Comandou a principal comissão da Câmara Federal, de Constituição e Justiça.

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Sua grande atuação no mandato o levou a disputar uma vaga ao Senado, eleição que venceu como o mais votado em Minas Gerais em 2018. Na Casa Alta, sua ponderação, firmeza e liderança rapidamente o fizeram conquistar o respeito e admiração dos senadores, que o escolheram como presidente, cargo que ocupa desde fevereiro de 2021.

Tem a admiração de todos no PSD, que celebraram sua filiação ao partido e que, em novembro do ano passado, o convidaram por aclamação para ser nosso candidato a presidente nestas eleições. Ele entendeu não ser este o momento adequado. Assim é a democracia e o partido tem total respeito por sua decisão. Sei que ele terá seu nome como um dos melhores presidentes da história do nosso Senado e que seguirá defendendo os interesses de Minas Gerais e trabalhando pelo crescimento e desenvolvimento do Brasil.”

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