O governo de Jair Bolsonaro exonerou do cargo de presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo. Nesta quinta-feira (31), foi publicada a exoneração na edição do “Diário Oficial da União (DOU)“. O nome que substituirá Camargo ainda não foi definido.
Segundo o G1, assessores de Bolsonaro já defendiam a demissão de Sérgio Camargo para diminuir a diferença nas pesquisas de intenção de voto em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os assessores também alegavam que Camargo passou dos limites quando atacou o congolês Moïse Kabagambe, assassinado no Rio de Janeiro.
Outro ponto é que Camargo não traz votos para o presidente Jair Bolsonaro e sim desvia em um momento que o presidente precisa. Camargo também gerou críticas ao dizer que “era um vagabundo morto por outros vagabundos”. Sérgio Camargo, estava no cargo desde o final de 2019 e foi exonerado da presidência da Fundação Palmares.
Nesta terça-feira (29), Camargo se filiou ao PL, partido do presidente Jair Bolsonaro.
Todos que disputarão as eleições estão deixando hoje o governo. Eu sairei candidato a deputado federal por São Paulo. Estou filiado ao PL, partido do nosso PR. Conto com o apoio dos patriotas na campanha. Juntos, faremos avançar as mudanças fundamentais para nosso País! ???????? pic.twitter.com/r0pIIiTp3F
— Sérgio Camargo (@CamargoDireita) March 31, 2022
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