Mesmo passados sete meses da ocorrência, trecho do muro do cemitério Santo Amaro, em Campo Grande, que foi destruído em outubro de 2023 após forte chuva, segue apenas com tapumes de zinco provisórios. O Jornal Midiamax esteve no local na última quarta-feira (29) e constatou que os tapumes já apresentam sinais de deterioração.
Na época do incidente, duas semanas antes do Dia de Finados (2 de novembro), a Prefeitura de Campo Grande afirmou que colocaria os tapumes de maneira provisória e que as obras de reconstrução do muro ocorreriam após a data comemorativa – quando o cemitério recebe mais de 10 mil visitantes. No entanto, a reforma ainda não aconteceu e tudo segue como antes – ou pior: os tapumes de zinco foram unidos por pregos, que já estão soltando ou enferrujados. Além disso, há partes que estão quebradas nos segmentos inferiores, permitindo fácil acesso ao cemitério.
A reportagem observou também que as placas batem umas nas outras com o vento, e, já que partes de cima do muro quebraram com o temporal, tornou-se fácil acessar o cemitério pelos fundos.
A reportagem acionou a Prefeitura de Campo Grande para questionar o motivo pelo qual a restauração do muro não foi executada ou, ainda, qual a data prevista para o reparo. Por meio de nota, a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) informou que, na época em que ocorreu a queda, “não foi possível fazer a reconstrução em regime emergencial, sendo preciso fazer uma licitação para contratação de empresa”.