TRAGÉDIA

Sobe para seis o número de mortos em desabamento de prédio em Olinda 

A prefeitura informou que o edifício foi interditado em 2000 pela Defesa Civil após uma vistoria conjunta entre o estado, o município e a UFPE.

Sobe para seis número de mortos em desabamento de prédio em Olinda
Destroços do desabamento do Edifício Leme em Olinda (Crédito Foto: Reprodução TV Globo)

O Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco confirmou a sexta morte causada pelo desabamento do Edifício Leme, em Olinda, região metropolitana de Recife, na madrugada deste sábado (29). A vítima, uma mulher de 60 anos, foi retirada dos escombros por volta de 1h da manhã já sem vida.  

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A idosa era a última pessoa que seguia desaparecida após o desabamento do edifício, localizado no Bairro Jardim Atlântico. Logo depois da recuperação do corpo, cães treinados fizeram uma última varredura nos escombros. O trabalho dos bombeiros foi finalizado e o local agora fica aos cuidados da polícia civil e da polícia militar do estado.

Cinco pessoas foram resgatadas com vida dos escombros do prédio: duas em estado grave e três com ferimentos leves. As causas do desabamento, ocorrido na noite de quinta-feira (27), estão sendo investigadas por peritos da prefeitura de Olinda. Algumas pessoas relataram que, antes do desmoronamento, ouviram um estrondo.

Em nota, a prefeitura informou que o Edifício Leme foi interditado no ano 2000 pela Defesa Civil após uma vistoria conjunta entre o estado, o município e a Universidade Federal de Pernambuco. Na ocasião, foi solicitada a demolição do imóvel para evitar uma nova ocupação.

A administração municipal cita outros casos de prédios interditados e com ações na Justiça que solicitam demolição. “Porém, a seguradora se recusa a dar cumprimento à ordem judicial. E isso mesmo sendo cobrada multa diária no caso de descumprimento. A Prefeitura de Olinda atua junto à Justiça, a fim de obrigar as seguradoras a executarem as demolições. Dezenas de ações foram movidas pela Procuradoria do Município. Como exemplo, têm-se os casos dos edifícios Verbena e JK, onde a Caixa Seguradora, responsável pela Guarda e Conservação dos prédios, foi obrigada a demoli-los, realocando eventuais ocupantes”, informa a nota.

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