A difícil missão de uma terceira via unificada

*Por Lilian Coelho

Doria quer união para terceira via
Governador de São Paulo, João Doria (Créditos: Rodrigo Paiva/Getty Images)

2022 chegou e o jogo eleitoral está posto. De um Lado, Jair Bolsonaro. Do outro, o ex-presidente Lula. E, no meio do caminho, vários nomes para quem odeia qualquer um dos dois candidatos que ocupam os primeiros lugares nas pesquisas. 

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Após prévias no PSDB, o nome de João Doria, Governador de SP, foi escolhido após protagonismo no combate à pandemia. Pelo MDB, uma mulher: Simone Tebet (MDB) – ainda desconhecida do grande público, mas com atuação de destaque na CPI da Covid no Senado.

Ciro Gomes (PDT), já velho conhecido do eleitor, segue nessa disputa. Por fim, Sérgio Moro (Podemos), ex-juiz, ex-ministro do Governo Bolsonaro, apresenta-se candidatíssimo, promovendo encontros com lideranças de vários setores para fortalecer seu nome.

O que temos hoje é uma terceira via fragmentada, sem força para o embate político com dois nomes tão fortes – e polarizados. As últimas pesquisas mostram a necessidade de reforço para esta disputa: para chegar num segundo turno, é preciso união diante de um cenário em que Lula marca 47% na preferência do eleitor e Bolsonaro tem 21%. 

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Muitos candidatos ainda estão em negociação com partidos para a vaga de vice. Talvez, seja por aí o caminho dessa união que pode tornar a terceira via mais robusta. Mas, quem está disposto a abrir mão?

Alguns já perceberam esta necessidade. Neste domingo, o ex-ministro – e candidato  Ciro Gomes (PDT) afirmou que deseja transformar a aliança com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD) em acordo nacional. Foi fechada uma aliança no Estado em que a cabeça de chapa ainda será escolhida, Por outro lado, o PSD, por meio de representantes, já manifestou desejo de ter um candidato à presidência.

Recentemente, em live com empresários, Doria  falou em consolidar uma única candidatura, citando nomes de Sérgio Moro, Simone Tebet, Alessandro Vieira (Cidadania) e Rodrigo Pacheco (PSD). Aliados do Governador Paulista acreditam que ele será o candidato principal e apostam no crescimento do seu nome.

 Resta saber o que os eleitores têm a dizer. 

*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Grupo Perfil Brasil

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