Uma estância turística a 436 quilômetros de São Paulo, com vasta infraestrutura hoteleira e águas termais. estamos falando de Olímpia, cidade que atrai turistas de várias partes do país. “Em breve, de todas as partes do mundo“, diz o prefeito Fernando Cunha (PSD). Uma demanda antiga da região é um aeroporto internacional, que em 36 meses, segundo Cunha, se tornará realidade.
Olímpia está localizada na região do Aquífero Guarani, área privilegiada do noroeste paulista. As águas termais foram descobertas na década de 50, quando a Petrobras perfurava poços para achar petróleo. Em Olímpia, a tentativa foi frustrada, mas a empresa descobriu que o município era fonte de águas termais, com temperaturas de 26° a 38°.
O poço foi doado para a prefeitura e ficou fechado. Somente na década de 80 empresários e fazendeiros da região resolveram implantar um clube para moradores locais desfrutarem das águas quentes. Trinta anos depois, ficou claro que a ideia deu certo: hoje, o local é referência em turismo e hotelaria.
“Tudo isso aconteceu graças ao pioneirismo do empresário Benito Benatti, um dos idealizadores do projeto“, lembra Cunha.
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Para Fernando Cunha, a missão é atrair cada vez mais investimentos para o turismo sem trazer desconforto aos habitantes: “O turismo não aconteceu de forma desordenada. Preservamos ao máximo a qualidade de vida da população local para que não haja impacto negativo ao munícipe. Por isso, o poder público tem que dialogar com o empresariado. É um tripé: Entretenimento, hospedagem e locais para alimentação”, afirma.
A cidade de Olímpia também é referência em cultura popular e foi reconhecida oficialmente como a “Capital Nacional do Folclore”. No mês de agosto, a cidade realiza um festival que, este ano, chegou à 54ª edição.
“Aqui é possível fazer um giro por todas as regiões do Brasil em apenas alguns dias e conferir toda a riqueza cultural do nosso país, que se reúne em Olímpia durante o evento“, diz Cunha.
Para o prefeito, além de preservar e manter a cultura popular o Festival fomenta o comércio, o turismo e os serviços na cidade e em toda região noroeste do Estado de São Paulo. Para manter a tradição folclórica de geração a geração, o estudo de folclore no município faz parte do currículo escolar nas escolas públicas e privadas. “Nossas creches têm nomes de personagens de Monteiro Lobato e, assim, as crianças já passam a ter contato com a riqueza cultural do Brasil desde muito novas”, reflete.
A entrevista completa, você confere aqui!
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