Estados Unidos estudam alternativas para reduzir importações de petróleo russo

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou que o governo também leva em conta a possível alta dos preços no mercado interno, antes de tomar qualquer medida.

(Crédito: Getty Images)


O governo dos Estados Unidos confirmou hoje que estuda alternativas para reduzir as importações de petróleo e gás da Rússia. A informação foi confirmada pela conselheira econômica da Casa Branca, Cecília Rouse, durante uma coletiva de imprensa. 

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Rouse indicou que não haverá uma ruptura completa da importação O que o país estuda é uma possível redução na quantidade. A conselheira disse que a decisão ainda não foi tomada e que o objetivo é “manter o fornecimento constante de energia global e que diferentes opções são consideradas”

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou que o governo também leva em conta a possível alta dos preços no mercado interno, antes de tomar qualquer medida. 

O país já sofre com a maior alta da inflação em quase 40 anos e o presidente Joe Biden também tem no panorama as próximas eleições legislativas em novembro, quando o Congresso será renovado parcialmente. Atualmente, os democratas têm maioria no Senado e na Câmara dos Representantes. 

No ano passado, os Estados Unidos importaram da Rússia mais de 20,4 milhões de barris de petróleo e produtos refinados em média por mês. Os dados são da Administração de Informação de Energia (AIE) e foram publicados pela agência France Press. 

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Entenda a invasão da Rússia à Ucrânia

A Ucrânia foi invadida pela Rússia na quarta-feira (23). O exército russo avança pelas regiões da fronteira em direção às principais cidades ucranianas. Kiev e Kharkiv são os principais alvos das tropas russas. 

O exército russo também ganha terreno no litoral e já conquistou pelo menos uma cidade portuária. 

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Um dos fatores que desencadeou o conflito foi a possibilidade da Ucrânia entrar na OTAN, aliança militar do Ocidente. O presidente russo Vladimir Putin não admite a possibilidade e exige que a Ucrânia se comprometa a nunca entrar na organização. 

O líder russo também argumenta que está realizando uma “operação especial” para proteger os russos que vivem em território ucraniano. Ao mesmo tempo, Putin diz que a Ucrânia está sob controle estrangeiro e que não merece ser um país independente. 

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