Em linha com o movimento global de boicotes à Rússia, o Google anunciou que parou de vender anúncios on-line no país. A informação foi antecipada pela agência Reuters. Em um comunicado, a Aphabet, dona do Google, disse que “a situação está evoluindo rapidamente e que vai compartilhar atualizações quando apropriado.”
O Twitter já tinha tomado uma medida parecida na semana passada, quando pausou a venda de anúncios para Rússia e Ucrânia.
O Google também aderiu ao movimento de bloqueios de canais dos veículos de comunicação russos Russia Today (RT News) e ao portal Sputnik, ligados ao Kremlin. Eles não podem ser acessados da Europa.
O anúncio é mais um duro golpe ao presidente russo Vladimir Putin. A Rússia enfrenta uma onda de sanções de países e do mundo corporativo sem precedentes. O objetivo é forçar o governo russo a parar a guerra.
Entre as gigantes de tecnologia, a Netflix anunciou que suspendeu temporariamente todos os projetos e aquisições futuras na Rússia. Já o serviço de streaming Spotify decidiu fechar o escritório no país de Putin por tempo indeterminado, segundo a Reuters.
A Apple suspendeu as vendas dos produtos em solo russo em retaliação contra o conflito.
Entenda a invasão da Rússia à Ucrânia
Depois de vários meses de tensão e negativas, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou a invasão da Ucrânia. O exército russo bombardeia e avança por terra em cidades do sul, leste e norte do território ucraniano.
Um dos fatores que desencadeou o conflito foi a possibilidade da Ucrânia entrar na OTAN, aliança militar do Ocidente. Putin não admite a possibilidade e exige que a Ucrânia se comprometa a nunca entrar na organização.
O presidente russo também alega que a Ucrânia está sob influência estrangeira e que não merece ser um país independente.