O ministério da Defesa da Rússia disse nesta quinta-feira (5) que “mais de 600 nacionalistas ucranianos e 61 unidades de armas e equipamentos militares foram destruídos”. A pasta ainda afirmou que “as forças armadas da Federação Russa continuam a operação militar especial na Ucrânia“.
O Ministério da Defesa também disse que seus mísseis destruíram equipamentos de aviação no aeródromo de Kanatovo, na região central de Kirovohrad, na Ucrânia, e um grande depósito de munição na cidade de Mykolaiv, no sul do país.
A Rússia enviou dezenas de milhares de soldados para a Ucrânia em 24 de fevereiro, no que tem chamado de operação especial para degradar as capacidades militares de seu vizinho do sul e erradicar pessoas que chamou de nazistas e nacionalistas perigosos.
As forças ucranianas montaram forte resistência e o Ocidente impôs sanções abrangentes à Rússia e cidadãos próximos ao governo de Vladimir Putin, em um esforço para forçá-la a retirar suas forças. Países membros da Otan tem enviado armas e equipamentos militares para as forças ucranianas.
Ucranianos dizem que Rússia violou cessar-fogo em Mariupol
O exército ucraniano acusou a Rússia nesta quinta-feira (5) de violar o cessar-fogo prometido na quarta-feira (4), para retirada de civis da siderúrgica de Azovstal, em Mariupol.
O Ministério da Defesa de Moscou decretou o cessar-fogo no complexo siderúrgico, onde civis e militares estão cercados há dias. Segundo as autoridades ucranianas, as tropas de Moscou retomaram a ofensiva com o uso de aeronaves de apoio para assumir o controle da fábrica e acusou a Rússia de “querer aniquilar” os últimos resistentes.
De acordo com a Folha de São Paulo, Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, afirmou nesta quinta-feira (5) que o exército do país está respeitando o cessar-fogo e que os corredores humanitários “estão funcionando”.
A cidade portuária de #Mariupol arruinada pelo bombardeio #russo.
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— UKR Embassy in BRA (@UKRinBRA) May 3, 2022