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Quais são os comportamentos que prejudicam a Geração Z no mercado de trabalho?

Arrogância, desejo por salários irreais e falta de interesse são problemas mencionados por pesquisadores

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Gestores elencam problemas da Geração Z – Crédito: Canva

Indisponibilidade para o trabalho presencial, falta de capacidade comunicativa, exigência de salários irreais para quem está apenas começando uma carreira são apenas alguns dos problemas da chamada ‘Geração Z’ no mercado de trabalho. Como resultado, mais de 30% dos recrutadores preferem contratar trabalhadores mais velhos. É o que diz um estudo realizado este ano pelo software para currículos ResumeBuilder. A pesquisa também mostra que 30% tiveram que demitir alguém desta geração em menos de 1 mês do início do trabalho.

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Comportamento da Geração Z

O estudo leva em consideração, no entanto, o fato de ser uma geração que está chegando ao mercado de trabalho depois da pandemia da Covid, onde as regras dos empregadores se tornaram mais flexíveis. “Mas esta não é a realidade. Estão desacostumados a trabalhar duro”, diz Rosalinda Blower,  gestora de uma empresa de moda.

Segundo recrutadores ouvidos pelo estudo, os problemas começam já na seleção: candidatos chegam com roupas inadequadas ao ambiente profissional (58%), evitam contato visual durante a comunicação (57%) e têm exigências salariais irracionais para quem está apenas começando (42%). Outros 33% apresentam desinteresse pela vaga que estão concorrendo.

Depois, quando são contratados, o levantamento aponta que estes trabalhadores tendem a se comportar de forma arrogante (60%) e são difíceis de gerir (26%).

Papai ou mamãe na entrevista

Em outra ponta, sob o viés dos empregadores, uma pesquisa da Intelligent.com, com foco nos norte-americanos, mostra preocupação entre os gestores de RH: 58% dos diretores afirmam que os recém formados não estão preparados para o trabalho. Já  38% dos entrevistados, por fim,  preferem contratar pessoas com um pouco mais de experiência, justamente por causa deste comportamento em relação ao trabalho. Outro dado que chamou a atenção dos pesquisadores foi o fato de que um em cada cinco jovens  leva um dos pais para as entrevistas.

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O que eles desejam?

Os nascidos entre o fim da década de 1990 e 2010 buscam desenvolvimento e mais autonomia. Muitos buscam informações sobre as qualidades e características da geração com a hashtag #genz.

 

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