
Nesta terça-feira (16) teve início o projeto CARAS Amazônia. Uma experiência inédita, que conta com celebridades e influencers para vivenciar a Amazônia sob um enfoque de sustentabilidade, lazer e economia circular. Para este evento, a CARAS firmou compromisso de ‘emissão zero de carbono’.
Para entender mais o que isso significa, a jornalista Valença Sotero conversou com Fernando Beltrame, CEO e fundador da Eccaplan, empresa responsável pela consultoria de sustentabilidade para o ‘Selo de Evento Neutro’. Fernando explica que o impacto ambiental de um evento como este está ligado, principalmente, à queima de combustível com as viagens de barco e de avião, por exemplo, e o objetivo é reduzir este impacto. “O que não pode ser reduzido, é compensado”, explica.
Uma empresa ou produto recebe este selo quando todas as emissões de gases de efeito estufa provenientes de sua atividade são devidamente quantificadas (com um inventário de emissões) e uma ação de compensação ambiental (de neutralização) é realizada na mesma proporção.
“Você pode não saber exatamente o que é sustentabilidade, mas consegue identificar o que não é sustentável”, alerta Fernando.
Para ele, esta iniciativa da CARAS é uma forma de aproximar a floresta amazônica e a questão ambiental do dia a dia da população: “As pessoas preservam o que conhecem e dão valor ao que conhecem. A gente, na cidade, acha que está desconectado deste planeta, fora do condomínio, fora deste escritório…. Na Amazônia é possível sentir que tudo está conectado”, explica.
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Luis Maluf, CEO do Grupo Perfil Brasil, explica que como parte das comemorações dos 30 anos de CARAS no Brasil, a empresa assumiu novas responsabilidades. Segundo Maluf, os conceitos de ESG – o equilíbrio do aspecto ambiental, social e de governança na gestão dos negócios – são vivenciados na prática.
“Nesta celebração de 30 anos, a CARAS usa a sua potência midiática de entretenimento para dar foco ao grande problema mundial ambiental que envolve nossa Floresta Amazônica. Levando celebridades e influencers engajados com o fim do desmatamento, para um evento no meio da selva, vamos abordar especialmente a necessidade de sua preservação, mostrando suas belezas naturais”, afirma. “Também temos outra ação social em andamento: a campanha para levar água, por meio de cisternas, ao interior de Alagoas, no Nordeste do Brasil”, antecipa Maluf.
Segundo Fernando, estas questões sociais e ambientais passaram a ter relevância nos últimos anos graças a uma maior conscientização de todos. “As empresas têm assumido compromissos para colocar na agenda essa estratégia e investidores começaram a exigir essas ações. Sustentabilidade, há 15, 20 anos, era coisa de cientista. Hoje, vivemos no dia a dia. São Paulo, por exemplo, era a ‘terra da garoa’ e hoje é a cidade da tempestade ou da seca.”
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