Coringa: Delírio a Dois mistura música e terror psicológico

Joaquin Phoenix retorna como Arthur Fleck em Coringa: Delírio a Dois

Coringa: Delírio a Dois mistura música e terror psicológico
Coringa: Delírio a Dois mistura música e terror psicológico – Créditos: Divulgação/ Warner Bros. Pictures

Joaquin Phoenix retorna às telonas como o enigmático Arthur Fleck no tão aguardado “Coringa: Delírio a Dois“. Este novo capítulo, dirigido por Todd Phillips, promete levar os espectadores a um mergulho profundo e perturbador na psique do protagonista. Com a inclusão de Lady Gaga no elenco, o filme adiciona uma camada fresca de complexidade e emoção à narrativa já intensa.

Publicidade

Estreando no Brasil no dia 3 de outubro de 2024, o filme é uma continuação direta dos eventos chocantes que marcaram o final do filme de 2019. Para os fãs que anseiam por relembrar as origens do caos de Gotham, assistir ao primeiro filme pode ser uma boa preparação. O novo filme explora as consequências dos crimes de Arthur com um olhar crítico e inovador.

O que esperar deste musical sombrio?

A presença de Lady Gaga no elenco evoca automaticamente a possibilidade de números musicais impressionantes. E é exatamente isso que “Coringa: Delírio a Dois” proporciona. Incorporando canções clássicas dos anos 1950 e 1960, o filme se assemelha ao estilo icônico de “Moulin Rouge”, porém com uma pitada do sombrio charme do cinema noir.

É importante mencionar que, apesar da presença das sequências musicais, o filme mantém sua essência de suspense psicológico. As canções servem como um portal para a mente agitada de Arthur, proporcionando vislumbres de seus delírios e desejos mais profundos. Para aqueles que apreciam a fusão de música e narrativa, este longa promete ser um deleite cinematográfico.

Por que o suspense domina a narrativa?

Ainda que as músicas sejam uma parte encantadora da experiência, “Coringa: Delírio a Dois” não se aproxima de ser uma versão sombria de “Cantando na Chuva”. As tensões e conflitos psicológicos são o coração pulsante deste filme. A trama se desenrola em ambientes que remetem aos aclamados filmes de tribunal e suspense psiquiátrico.

Publicidade

Com referências a clássicos como “Um Estranho no Ninho”, a narrativa se aprofunda nas complexidades do sistema judiciário e dos hospitais psiquiátricos. Essas influências não só enriquecem a storytelling, mas também oferecem uma crítica social contundente aos tratamentos e preconceitos associados às doenças mentais.

Como o filme retrata a falha no sistema judiciário?

Dentro das paredes do tribunal, o filme apresenta o personagem Harvey Dent, conhecido pelo público dos quadrinhos da DC como Duas-Caras. Aqui, ele ainda é um promotor público empenhado em condenar Arthur. A maneira como o filme retrata os erros judiciais e a brutalidade institucional no Asilo Arkham é uma reflexão poderosa sobre questões sociais e de saúde mental.

  • Exploração do sistema judiciário falho.
  • Abusos e opressão dentro do Asilo Arkham.
  • Crítica ao tratamento de pessoas com transtornos mentais.

A luta antimanicomial em Gotham?

Em um paralelo fascinante, “Coringa: Delírio a Dois” lança luz sobre o movimento de luta antimanicomial, promovendo uma discussão social relevante. A maneira com que o filme aborda o tratamento de indivíduos com transtornos mentais ressoa com a luta global por condições mais humanas e igualdade no tratamento psiquiátrico.

Publicidade

No final, “Coringa: Delírio a Dois” apresenta não só um herói controverso, mas também uma reflexão sobre a sociedade e seus sistemas. É uma ode à complexidade humana e um chamado à empatia e compreensão. Este filme é mais que uma continuação; é uma declaração ousada sobre a realidade que enfrentamos, tanto dentro quanto fora das telas.

Siga a gente no Google Notícias

Assine nossa newsletter

Cadastre-se para receber grátis o Menu Executivo Perfil Brasil, com todo conteúdo, análises e a cobertura mais completa.

Grátis em sua caixa de entrada. Pode cancelar quando quiser.